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ENSINO & CONHECIMENTO
TEMA
POLÍTICA CIENTÍFICA EXTERIOR ENGAJADA
O intercâmbio científico é um dos pilares
da Política Exterior em prol da Cultura e
Educação (AKBP em alemão). Importantes parceiros do Ministério das Relações
Externas na sua execução são o Serviço
Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD),
a Fundação Alexander von Humboldt, o
Instituto Alemão de Arqueologia (DAI) e
as fundações ligadas aos partidos políticos com atuação internacional. Já na primeira vez que o ministro das Relações
Externas Steinmeier ocupou a pasta em
2009, foi lançado um programa para a política científica exterior, que ampliou instrumentos comprovados e acrescentou
novas medidas. Muitas tendências novas
foram incluídas no intercâmbio, acentuando especificamente o fomento à formação de redes em todo o mundo.
NÚMERO
177 milhões
de euros foram destinados pelo Ministério das Relações Externas ao orçamento
do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD). O montante equivalente
a 40% é o maior item individual. Com ele
são implementados os mais diversos
projetos e programas no âmbito da política cultural e educacional externa.
Os arautos da cooperação científica com a
Alemanha são cinco centros alemães de ciência e inovação (DWIH em alemão), em
Moscou, Nova Deli, Nova York, São Paulo e
Tóquio, e o Centro Alemão de Ciência
(DWZ em alemão) no Cairo. Os centros são
vitrines do polo alemão de pesquisa e inovação e reúnem informações e estruturas
já existentes de instituições científicas alemãs nesses países. Consequentemente, são
muitas vezes o ponto de partida para todos
os cientistas interessados em cooperações
com a Alemanha.
Desde 2010, o trabalho de quatro novos
centros de excelência na Rússia, Tailândia,
Chile e Colômbia está sendo fomentado
pelo DAAD. Eles conectam centenas de
cientistas internacionais com a pesquisa
alemã e formam novas gerações de acadêmicos de alto nível. Estão estruturados na
maioria das vezes como cooperações em
pesquisa e ensino entre uma escola superior alemã e um ou mais institutos parceiros no exterior.
Cooperação acadêmica em regiões de crise
e conflito
A política científica externa prioriza também
a cooperação entre cientistas e instituições
de ensino superior em regiões de crise e conflito, bem como em países em transformação. Esse engajamento complexo se coaduna