oferta de cursos internacionais e em uma língua estrangeira. Para os doutorandos internacionais, o número de ofertas de programas
estruturados de doutorado são especialmente atraentes. A ampla isenção de taxas é outra
vantagem das escolas superiores alemãs.
A Federação e os estados atuam juntos ante a
expansão da formação acadêmica: no âmbito do Pacto para Escolas Superiores 2020, decidiram em fins de 2014 financiar até 760 mil
cursos adicionais nos próximos anos. Durante o período de validade do pacto, de
2007 a 2023, a Federação e os estados irão
disponibilizar 20,2 bilhões e 18,3 bilhões de
euros, respectivamente.
Iniciativas em prol de mais excelência
e maior internacionalização
Desde 2005 a Federação e os estados fomentam através da Iniciativa de Excelência
projetos e instituições de pesquisa de ponta nas escolas superiores. Na atual fase do
programa (2012-2017), são fomentados 45
centros de pós-gradução, 43 centros de excelência e 11 perfis de pesquisa de 44 universidades. O volume de recursos disponibilizados no período é 2,7 bilhões de euros.
Após 2017 os recursos devem continuar no
mesmo patamar.
Um tema que continua sendo muito importante é a internacionalização. Uma pesquisa
conjunta do DAAD, da Conferência de Reitores e da Fundação Humboldt apurou em
2014 a existência de 31 mil cooperações internacionais de quase 300 instituições de
ensino superior com 5 mil parceiros em
150 países, incluindo inúmeros programas
de diplomação dupla. Muitas escolas superiores participam do desenvolvimento da
oferta de cursos alemães e da fundação de
escolas superiores nos moldes alemães, como no Egito, China, Jordânia, Cazaquistão,
Mongólia, Omã, Cingapura, Hungria, Vietnã e Turquia.
O aumento da mobilidade dos estudantes
alemães para o exterior também recebe incentivos. Mais de 30% frequentam parte do
curso no exterior. Futuramente um em cada dois estudantes alemães deverá adquirir
experiência em outro país durante o curso.
Programas de intercâmbio como o Erasmus+ incentivam através de bolsas as temporadas no exterior.
INFORMAÇÃO
Atualmente as mulheres iniciam mais
frequentemente um curso superior do
que os homens e defendem quase a
metade das teses de doutoramento,
mas apenas 21,3% dos professores catedráticos são mulheres. Por esse motivo
a Federação e os estados lançaram em
2008 um programa de fomento para
professoras, dotado de 300 milhões de
euros até 2017, para aumentar o número de professoras nas instituições de
ensino superior e fortalecer a igualdade
de gênero. Em 2015 foi nomeada uma
professora para ocupar a vaga de número 400 fomentada pelo programa.
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