[...] desafiar e derrubar as estruturas sociais, políticas e epistêmicas da colonialidade – estruturas até agora permanentes – que mantêm padrões de poder enraizados na racialização, no conhecimento eurocêntrico e na inferiorização de alguns seres como menos humanos. É a isso que me refiro quando falo da de-colonialidade (Walsh, 2009, p. 24).
A problematização em relação à educação e formação nas universidades, especialmente a intercultural, objeto de discussão deste texto e da pesquisa em andamento, vai ao encontro desta “ecologia dos saberes”, à medida que busca colocar os conhecimentos que estão "fora" da universidade, para "dentro" da universidade, na tentativa de se mesclarem à epistemologia científica da sala de aula. É a partir disso que os estudos derivados do grupo Modernidade/Colonialidade se tornam base teórica da referida discussão.
Pontua-se que no nosso entendimento sobre as minorias compõe os povos indígenas, quilombolas, negros, pessoas de classe social de baixa renda, estudantes de escolas públicas, povos de territórios tradicionais, entre outros. Além disso, se esclarece que:
PATHOS / V. 08, n.01, 2019 54
Σ
Enfrentamento
Esperança
resistência
Amor
Felicidade
Acesso
Educação
Diversidade
Liberdade