Pathos: revista brasileira de práticas públicas e psicopatologia 6º Volume | Page 52

Método

Tipo de Pesquisa: com base em um caso clínico atendido pela autora na clínica-escola de uma universidade de Psicologia, foi feito um estudo teórico a partir de análises bibliográficas e informatizadas, para isso os modelos de método utilizado foram o de natureza qualitativa e estudo de caso a partir de uma abordagem psicanalítica.

Entende-se que a pesquisa qualitativa é a que melhor se adere a este trabalho uma vez que os dados colhidos são de natureza subjetiva e como defendido por Silveira e Córdova (2009), diferenciam-se de uma representação numérica, como a contida numa abordagem quantitativa. Em relação ao estudo de caso, Prodanov e Freitas (2013) dirão que consiste em analisar as informações - no caso desta pesquisa - de um determinado sujeito a partir da coleta de informações para aprofundar a questão analisada.

Caso Clínico: a pesquisa foi elaborada pelo estudo de caso de uma mulher de trinta e oito anos de idade, que chamarei de Clarice1 . A mesma foi encaminhada ao atendimento na clínica-escola por indicação médica de seu psiquiatra. A queixa trazida se resume a crises de ansiedade e sofrimentos causados por efeitos colaterais de remédios para depressão como, sonolência, desregulação de peso e prejuízos à visão.

Instrumentos utilizados na coleta de dados: após uma busca na lista de espera de atendimentos da clínica-escola foi triado o prontuário da paciente. Com três sessões de triagem realizadas, puderam-se ampliar os motivos da queixa, conhecer o histórico de vida da mesma e encaminhar a paciente ao atendimento psicológico. Durante o atendimento psicológico foram realizadas mais oito sessões semanais, com duração de cinquenta minutos cada, guiados a partir da psicoterapia de orientação psicanalítica. As sessões aconteceram no decorrer do ano de 2016.

Princípios Éticos: a paciente foi devidamente submetida ao TCLE (Termo de Consentimento Livre Esclarecido) tendo para si uma cópia do mesmo.

PATHOS / V. 06, n.04, 2018 51

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