PATHOS / V. 04, n.02, 2016 35
Foto Ricardo Stuckert/Instituto Lula
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4 - método
Pretende-se, no decorrer deste trabalho, descrever parte da experiência profissional do autor como psicólogo em CAPS AD, utilizando-se do método de pesquisa-ação baseado em dados empíricos do autor, além de uma breve revisão bibliográfica em que serão expostos dados estatísticos brasileiros sobre o uso de drogas psicoativas em adolescentes, além da apresentação das principais políticas públicas sobre saúde mental e tratamento para a dependência química.
5 - Resultados e Análise / Desenvolvimento
Dependência química
A Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID-10), pertencente à Organização Mundial da Saúde (OMS), começou a ser utilizada em 1995, porém, passou por constantes atualizações, sendo a mais recente versão publicada em 2008. Estão entre os códigos “F10 – F19” os transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias ou drogas psicoativas.
Segundo Washton e Zweben (2009), substâncias psicoativas são agentes farmacológicos que alteram quimicamente a função do cérebro de maneira a causar mudanças no humor, percepção e/ou consciência de um indivíduo.
Outra parte fundamental da CID-10 se refere à classificação do padrão de uso da substância psicoativa. Um uso nocivo seria aquele prejudicial à saúde, no qual há complicações físicas e/ou psíquicas. A CID-10 traz uma equivalência deste uso ao padrão de “abuso”.