PATHOS / V. 02, n.01, 2015 31
Entretanto, não é somente isso que devemos fazer. Para além da necessidade de passar à ação imediata e protocolos, existe a dimensão do cuidado, de oferecer escuta e acolher. Isso ocorre nos detalhes, no olho-no-olho e no aperto de mãos. Aquelas adolescentes, por vezes, experimentaram em sua vida o (de)sabor da violência, emanados pela família, sociedade e Estado. Precisamos quebrar esse movimento que se apresenta como um padrão em suas vidas. Quem sabe assim poderemos construir, de fato e como rege a Lei, um ambiente verdadeiramente socioeducativo e transformador.
Concluo essa discussão com um vídeo, o qual revela a necessidade de não desistirmos de nosso trabalho frente as dificuldades que se apresentam. Devemos, portanto, de maneira criativa buscar sempre ferramentas e recursos mais adequados aos desafios do trabalho. Obrigado!