Optimismus Optimismus Magazine Julho 2015 | Page 8

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Fotografia de Maria Santos

Sou afectos

Longe (muito longe) de qualquer compreensão científica do conceito de

“Empatia” – falta-me o estudo, a análise, a psicologia (…)

e a dedicação revertida em horas de leituras

e comparação de processos e métodos científicos

para compreender e abarcar

todas as realidades e situações que a “empatia” gera (ou pode gerar).

Não me atrevo sequer a escrever sobre isso nessa perspectiva.

Sou leiga!

No meu (modesto) ponto de vista a empatia

espelha-se no conforto e na naturalidade

que certas pessoas nos aportam bem como

a capacidade de nos colocarmos

no lugar do outro e ser solidários com a sua vivência.

Há pessoas com quem tenho afinidade à primeira vista,

que me transmitem serenidade e uma energia tão positiva

que a estranheza dos primeiros contactos transforma-se,

em segundos,

numa familiaridade tranquila.

Uma inexplicável ligação de carinho imensurável,

construída “ali” num piscar de olhos.

Talvez haja explicação científica para essa ligação (talvez):

entendo-a, apenas, como um presente (raro)

que nos recorda que nunca estamos sós

e que há pessoas que dão novo alento

ao nosso mundo e um novo significado à palavra “humano”.