Optimismus Optimismus Magazine Julho 2015 | Page 52

Todos os direitos reservados.

52

Empatizando...

Quando falamos deste nome, “empatia”, uma série de noções e descrições surgem na nossa mente.

Sendo um sinónimo de muitas “coisas”, eu optei por adoptar ressonância.

Podemos estar no caminho de a atingir, mas até que ponto conseguimos estar em total presença no sentimento do outro?

Não confundamos simpatia com empatia...

Ao falarmos de empatia, sabemos como a outra pessoa se está a sentir, ou ... sentimos o que a outra pessoa está a sentir. É o que podemos chamar de “empatia cognitiva”, ou “empatia afectiva”, diferentes ...

mas não deixam de ser empatia.

Bem mais fácil é “saber” ( ou pelo menos transmitir esse facto ) o que a outra pessoa está a sentir. Mais intenso é sentir o que o outro sente.

Quando isso acontece o desgaste é muito grande, e, em prole de nós mesmos, optamos por evitar. Por isso mesmo, entramos no sentimento por um curto espaço de tempo.

Alguma pessoas nascem com este talento inato de “sentir”, e “saber” o outro. Como células dentro de nós que disparam alarmes cada vez que um sentimento diferente do nosso surge no nosso caminho... outros, por outro lado, podem de ser ensinados a fazê-lo. A habilidade de sentir empatia pode ser desenvolvida ou restringida, é uma opção.

Ter empatia é isso, sentir, saber e estar. Não tem a ver com invadir o espaço do outro nem com alguma obrigação de ajudar, é uma ação de compaixão, e cabe ao outro a escolha do que fazemos com isso. Por isso mesmo, empatia é algo meu, que sinto e/ou sei, e que não tem de ter resposta nem contacto com o outro, não tem de ser reciproco.

Empatia foca-nos no caminho da benevolência e da ecologia, é mais fácil ajudar

alguém se nos conseguirmos colocar no lugar do outro. Desenvolve a conexão porque nos auxilia a ver outras perspectivas, principalmente as diferentes das nossas, as suas necessidades e suas intenções.