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Olha para dentro de ti,
compreende-te, aceita-ta tal como és,
compreende os motivos,
não te julgues,
não te condenes, aceita-te,
deixa-te de empatias para contigo próprio.
Só assim vai olhar cada ser humano que se cruzar no teu caminho
com a empatia que queres que olhem para ti
e que tu próprio gostarias de te olhar.
Nada podemos sentir ou dar aos outros de bom,
se não sentimos ou damos a nós.
Sê inteligente contigo mesmo,
que vais puder usar essa inteligência com os outros.
Acredita que se tiveres de bem contigo mesmo,
o embate do primeiro olhar vai deixar de ser um julgamento
para toda a vida, ou para todo sempre.
Dá oportunidade, permite-te, não te empates, vive a empatia no seu melhor.
A inteligência das pessoas felizes não reside na antipatia
para com os outros até porque é preciso muito pouco para se ser feliz, mas ninguém é feliz sozinho.
Empatia é por este facto um conjunto de situações,
de emoções, de visões.
Não consiste apenas no olhar o outro
e dizermos que gostamos ou não, consiste em sairmos de nós,
colocarmo-nos no lugar do outro levando toda a nossa vivência e experiencia, chorar e sorrir com ele, sem egoísmo,
sem egocentrismo,
com humildade, com veracidade.