Optimismus Optimismus Magazine Julho 2015 | Page 12

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A inteligência do primeiro embate

Saber sair de nós e olharmos para os outros através de nós,

tem muito que se lhe diga.

Ser inteligente emocionalmente é um dom natural

mas que pode ser adquirido com o tempo e com a vida.

Quando olhamos alguém,

o nosso interior transforma-se numa sala de audiências, e temos

naturalmente o dom de julgar e

decidir se gostamos ou não gostamos do outro, se temos empatia ou não por alguém.

Certo? Errado? O tempo o dirá.

Por experiência própria posso dizer que raramente me engano,

mas como no melhor pano cai a nódoa,

por vezes mais vale julgar e por a nossa empatia à prova, mais uma segunda vez.

Tal como no tribunal da vida, toda a gente

merece uma segunda oportunidade.

Esta característica inata e inexplicável para gostar ou não de alguém,

pode muito bem ser trabalhada ao longo da nossa vida.

Esta capacidade de nos colocarmos no lugar do outro,

perceber as suas ações, sentimentos, os seus momentos tristes de alegria,

e partilhar do mesmo sentimento,

é de um altruísmo fora de série,

de uma capacidade que devia chegar a todos e não apenas a alguns.

Nem tudo que se sente se explica,

e a própria vida é cheia de sentimentos inexplicáveis.

Observar o objeto da nossa empatia ou empatia

e tentar perceber o motivo,