O reencontro da esquerda democrática e a nova política | Page 123

PPS, em aliança com outros partidos menores, o Partido Liberal (PL) e o Partido da Mobilização Nacional (PMN), e alcançou 11% dos votos. As eleições presidenciais de 2002 e de 2006 No pleito de 2002, a esquerda democrática saiu dividida no primeiro turno. O PSB lançou o nome do governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, que, no primeiro turno, ficou na terceira posição com 18% dos votos. PPS e PDT se coligaram com o PTB em torno de Ciro Gomes, que ficou com 12%. José Serra, do PSDB, obteve 23,2%. Lula, em aliança com o PL e outros partidos, chegou em primeiro com 46,4% dos votos. No segundo turno, com apoio do PPS, PSB e PDT, Lula obteve 61,2% dos votos e bateu Serra, que ficou com 38,7%. Na disputa seguinte, a esquerda democrática encontrou novas dificuldades para apresentar uma alternativa viável ao eleitorado, uma vez que o TSE havia estabelecido o princípio da verticalização, o qual obrigava a repetição nos estados da mesma coligação para o pleito presidencial. Assim, PPS e PSB, além do PMDB, decidiram não apoiar formalmente nenhum candidato, com o objetivo de facilitar as composições regionais. O PDT lançou o nome de Cristovam Buarque que, sem conseguir se coligar a outros partidos e apesar de sua campanha de alto nível, conseguiu apenas 2,6% dos votos. A senadora Heloísa Helena, que foi apresentada pelo Psol, mas em uma aliança com a extrema-esquerda (PSTU e PCB), ficou com 6,85%. Lula, da coligação PT, PRB, PCdoB, ficou em primeiro com 48,6 %, e Geraldo Alckmin, pela aliança PSDB-PFL, chegou em segundo, com 41,6%. O papel da aliança PSB/Rede-PPS 121