O queijo de coalho em Pernambuco: histórias e memórias | Page 73

O QUEIJO DE COALHO SE FORTALECE NO AGRESTE aos fazendeiros, direcionava-se o leite a ser vendido no mercado recifense. O líquido era transportado das fazendas às cidades em latões, em caminhões, em carroças ou em lombo de burros. Transportava-se ainda no trem, muito cedo ou mesmo no horário da tarde, em direção à capital, o posto de distribuição à população. O reaparelhamento da Usina Higienizadora do Leite do Recife apresentaria novas perspectivas à pecuária leiteira no Agreste. Os programas de extensão rural, com orientação e assistência aos proprietários, são criados nessa época. Também os postos de drenagem do leite em alguns municípios do Agreste, como Gravatá, Caruaru. Esperava-se, naquele momento, criar novos postos, também nas cidades de Alagoinha, Pesqueira, SaEntrada do município de Sanharó, no Agreste de Pernambuco nharó, Belo Jardim e São Bento do Una, assim como em Pedra, que, no entendimento de Andrade, era muito ligada, em suas demandas e ofertas, aos problemas econômicos do Agreste. Grande era a atenção dispensada ao Triângulo Leiteiro, porque essa localidade trazia nova perspectiva com as condições da pecuária, podendo ser ampliada para outras áreas do Estado. Na contemporaneidade, esses municípios continuam se destacando na produção de leite e seus derivados a exemplo de Pedra, juntamente a Venturosa, São Bento do Una, Sanharó como grandes produtores da Bacia Leiteira, assim como por outro lado Bom Conselho, Águas Belas e Itaíba. 71