caminho novo e correto, fora da esperteza e da roubalheira, mas
sobretudo dentro de uma perspectiva na qual predominem a res
publica (a coisa pública) e não os interesses de lideranças políti-
cas e empresariais, e a democracia, considerando que o poder é de
todos e para todos, e não apenas de uma minoria.
A imensa dúvida existente é como os brasileiros irão se mani-
festar nas urnas: se serão conquistados pelos falsos discursos
dos “salvadores da Pátria” ou se terão sensibilidade para separar
o joio do trigo, sabendo escolher o nome ou o grupo político que,
na verdade, poderá nos conduzir a dar um salto qualitativo na
nossa difícil e cada vez mais preocupante vida, no que diz respeito
ao cotidiano de hoje e aos dos nossos filhos e netos, retirando-nos
dos baixíssimos salários ou do desemprego, da insegurança nas
cidades e nos campos, e da inexistência de sonhos para o amanhã.
Um elemento novo a ser considerado é o surgimento de certos
grupos sociais que, além de sua presença constante nas redes
sociais, estão se articulando com partidos e lideranças políticas,
buscando construir uma coligação suprapartidária capaz de
disputar o pleito de outubro próximo, vencê-lo e começar a tirar
o país do atoleiro.
Todas estas questões estão examinadas, sob enfoques varia-
dos, pelos autores que compõem esta nova edição da nossa Revista
Política Democrática, além de outros temas da realidade brasileira
e internacional, quando nossa publicação comemora mais um
aniversário – o seu 17º.
Boa leitura!
Os Editores
Editorial
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