O imprevisível 2018 PD49 | Page 13

caminho novo e correto, fora da esperteza e da roubalheira, mas sobretudo dentro de uma perspectiva na qual predominem a res publica (a coisa pública) e não os interesses de lideranças políti- cas e empresariais, e a democracia, considerando que o poder é de todos e para todos, e não apenas de uma minoria. A imensa dúvida existente é como os brasileiros irão se mani- festar nas urnas: se serão conquistados pelos falsos discursos dos “salvadores da Pátria” ou se terão sensibilidade para separar o joio do trigo, sabendo escolher o nome ou o grupo político que, na verdade, poderá nos conduzir a dar um salto qualitativo na nossa difícil e cada vez mais preocupante vida, no que diz respeito ao cotidiano de hoje e aos dos nossos filhos e netos, retirando-nos dos baixíssimos salários ou do desemprego, da insegurança nas cidades e nos campos, e da inexistência de sonhos para o amanhã. Um elemento novo a ser considerado é o surgimento de certos grupos sociais que, além de sua presença constante nas redes sociais, estão se articulando com partidos e lideranças políticas, buscando construir uma coligação suprapartidária capaz de disputar o pleito de outubro próximo, vencê-lo e começar a tirar o país do atoleiro. Todas estas questões estão examinadas, sob enfoques varia- dos, pelos autores que compõem esta nova edição da nossa Revista Política Democrática, além de outros temas da realidade brasileira e internacional, quando nossa publicação comemora mais um aniversário – o seu 17º. Boa leitura! Os Editores Editorial 11