Sofrimento | Page 14

JOÃO O BATISTA Sofrendo no serviço do Mestre Ryan Coleman um homem enviado de Deus"! Após quatro séculos de silêncio "Houve divino, o brilho da esperança de João 1:6 surgiu no mundo. João, o Batista, o precursor de nosso Senhor Jesus Cristo, era um homem incomum, muito parecido com seu homônimo profético, Elias. Esse maior dos profetas trazia uma mensagem severa, um comportamento simples e um caráter elevado. Ao contrário dos santos estudados anteriormente, a vida deste santo sofredor terminou em martírio. Ele morreu sabendo que sua missão estava completa: o caminho da salvação foi preparado, um caminho que conduz diretamente ao Senhor Jesus Cristo. Relembrando a Cena A mensagem de João, o Batista, mudou tudo o que o mundo pensava saber sobre religião. Ele evitou as sinagogas de Jerusalém e foi pregar no deserto da Judeia. Uma vestimenta áspera de pelo de camelo substituiu os mantos rabínicos. Sendo um homem simples, preferiu alimentos silvestres à dieta curada dos judeus legalistas. Mas essas mudanças ainda eram ínfimas em comparação à sua pregação. Severo e poderoso, o aviso de João alcançou multidões que se reuniam para serem batizadas com o batismo de arrependimento (Marcos 1:5). As suas obras passadas de madeira podre e palha seca, bem como a sua religiosidade, que os fazia rastejar como víboras, deveriam ser substituídas por vidas e corações sinceros, amorosos e responsáveis, ​ que batem para receber o Messias que estava por vir (Lucas 3:7-14). Em razão da força de suas palavras, o caráter santo, a abnegação e a humildade do Batista também iluminaram o caminho para Cristo. Ao falar do Senhor Jesus, João aconselhou seus discípulos: "É necessário que ele cresça e que eu diminua. Aquele que vem de cima é sobre todos" (João 3:30-31). João não era um revolucionário social, mas sua mensagem direta de mudança e preparação pessoal atingiu os mais altos escalões da sociedade judaica: os escribas, fariseus e reis. Envergonhado pela sua pregação, Herodes, o tetrarca, prendeu a João e o decapitou. João, o Batista, morreu como um fiel mensageiro da Palavra de Deus. Podemos ter consolo no fato de que o seu serviço foi reconhecido por muitos, inclusive pelo próprio Senhor Jesus. A Realidade do Sofrimento Poucos no mundo ocidental têm alguma compreensão pessoal da experiência de João. Ele foi encarcerado por pregar, e sua morte foi decretada sem julgamento, defesa ou justificativa. Uma palavra de Herodes, e o trabalho do carrasco foi feito. Nós não lemos muito acerca do sofrimento dele. De fato, as únicas palavras de João na prisão concentramse no testemunho do Senhor Jesus, ao invés da sua própria situação (Mateus 11:2-3). Embora as circunstâncias que permeavam a execução de João fossem as mais caprichosas possíveis, a sua decapitação provavelmente foi curta e rápida. Outros prisioneiros não se saíram tão bem, morrendo de exposição a temperaturas extremas, estrangulamento ou sendo arremessados ​de altas falésias. Não duvidamos, no entanto, que ele sofreu. Diferentemente de uma prisão domiciliar, a história secular descreve as prisões do primeiro século como escuras e frias, sujas e 14