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Barroso Noticias de 17 de Dezembro de 2014 3 Montalegre: ou vai ou racha Barroso da Fonte O órgão oficioso do Partido Socialista de Montalegre anunciou nas duas últimas edições um convite explicito a toda a população para assinalar dia 13, os «25 anos de liderança do concelho, para a Festa de Natal do PS Montalegre e os 25 anos de liderança Socialista no concelho 1º ano de mandato do Presidente da Câmara Prof. Orlando Alves» à frente dos destinos do concelho e dos Barrosões. Para que o convite chegasse a todos os barrosões houve o cuidado de ordenar a sua distribuição pelas caixas do correio das aldeias. No fim de tanto esforço, essa festa foi adiada para dia 20. Ninguém nos informou das razões do adiamento. Presumimos que uma delas terá sido a «promoção do concelho na Alfândega do Porto», dias 13 e 14. Na véspera teve lugar no Café Guarany, a apresentação à imprensa dessa presença na SABOREARTE III. Estivemos lá pudemos ver que a equipa de apoio à Presidência esteve bem afinada. Nesse fim de semana os produtos agrícolas, o fumeiro, a carne Barrosã e o mel fizeram água na boca de muita gente que visitou a Alfândega Portuense. O acontecimento festivo a pretexto do primeiro ano de governo do actual Executivo aceita-se por coincidir com a quadra do Natal. Para quem, desde há 25 anos, perseguia o lugar cimeiro na gestão dos destinos de um concelho do interior, é legítimo prestar contas aos cidadãos que o elegeram, sempre na esperança de reforçar a base de apoio para que, daqui a mais três anos, volte a ser alvo da confiança popular que mereceu em Setembro do ano passado. Não é fácil gerir um concelho rural numa época de crise profunda, para mais à distância máxima dos gabinetes do Terreiro do Paço, onde se tomam decisões cegas, surdas e mudas. É claro que o poder central já nem sequer se situa a 500 ou 600 kms de distância. O que os autarcas de Trás-os-Montes alegam em relação aos governantes que decidem em Lisboa, acontece com os políticos de Lisboa que dependem de Bruxelas. Continua a prevalecer o ditado que reza: «longe da vista, longe do coração», ou estoutro «quem está com o poder come, quem não está nem come e às vezes nem cheira». Em Março deste ano ouvi da boca do Prof. Orlando Alves uma afirmação que me acalmou. Como foi uma conversa formal, mas oral, não posso garantir o rigor e a ordem das palavras. A ideia era esta: Noutros tempos a Câmara candidatava-se com certos projectos a fundos comunitários e, se eram financiados, esses fundos vinham direitinhos à Câmara. Agora fazem-se as candidaturas e, se são aprovadas, os dinheiros vão direitinhos ao poder central. Depois virão ou não. Como a nossa Câmara não está alinhada com o governo que temos, o mais certo é que essas verbas nunca mais cá cheguem. Fiquei sem argumentos. Se assim é... Não pretendo esclarecer, agora e aqui, a que propósito o Presidente da Câmara me convenceu com esta argumentação. Mas que somos presos por ter cão e presos por não o ter, sempre ouvimos e havemos de ouvir. Os provérbios, mais do que quem os universaliza, são eternos. Os políticos como os técnicos e todos os gestores das grandes empresas, gostam de fazer balanços, dos seus feitos periodicamente. Dessas pausas se deve reflectir em voz alta e se pode concluir pelos bons ou maus resultados. Que dizer da gestão do actual executivo? Tem sido evidente o resguardo do anterior Presidente, Dr. Fernando Rodrigues. Adivinhase que existe a preocupação entre ambos, em não se atropelarem, nem confundirem no tipo de gestão municipal. O que se tem visto é que Fernando Rodrigues montou o seu staff em cond