Noticias de Barroso | Page 13

Barroso Noticias de 17 de Dezembro de 2014 13 MENSAGEM BEM VINDO ANO DE 2015 Para os Barrosões espalhados pelos quatro cantos do mundo - FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!... O primeiro dia de um Ano Novo, é sempre um dia especial!... É um dia de cores diferentes, que nos lança para mais uma viagem da vida. É um dia, em que todos desejamos a todos que aconteçam coisas boas, muitas alegrias, boas surpresas, os maiores sucessos pessoais e profissionais, o dia em que fazemos votos para que todos os desejos e sonhos se concretizem, que aconteça o que há de melhor, e em que esperamos que haja paz, saúde e felicidade. É neste momento do ano, que alimentamos uma vontade especial, que as nossas vidas, das nossas famílias e dos nossos amigos sejam muito felizes, e sentimos uma força particular, de que podemos fazer mais e melhor, para que assim seja. Das muitas mensagens que enviei nesta quadra festiva, reservei especialmente esta para todos vós, meus digníssimos conterrâneos, que “àquem e alémmar” fazeis pela vida,  munidos de um pensamento que para mim espelha de forma sublime, o que podemos e devemos ser, e para que não sejamos o que não devemos ser. Trata-se de um poema sempre intemporal, mas que assenta bem neste primeiro dia do ano, que se quer levezinho, sem dramatismos mas com os “pés bem assentes na terra”. Aqui fica então o poema “DEFICIÊNCIA”, de Mário Quintana, considerado um dos maiores poetas brasileiros do século xx: “DEFICIENTE” - é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade Dos Estados Unidos MENSAGEM DE NATAL Domingos Dias Estamos a chegar a mais um Natal, para celebrarmos o nascimento de Jesus Cristo. Aproxima-se também o fim de mais um ano. Felizes daqueles que atingem estas metas, principalmente se o fazem com saúde, junto dos seus familiaes e amigos. Nos tempos em que eu fui criado era tudo mais simples: havia poucas comodidades e BOTICAS Criação de um Centro de Dia No discurso que proferiu, José Carlos Moura traçou o diagnóstico da associação: «durante o ano temos sete funcionários remunerados e mais de 50 pessoas que vão trabalhando voluntariamente. Esta casa vive do voluntariado. Continuamos a trabalhar a vertente cultural em datas específicas mas a vertente social é trabalhada todos os poucos haveres materiais. No entanto, eu era uma criança feliz, porque tinha os meus pais, os meus irmãos, outros familiares e alguns amigos. Gostei de sentir o frio para apreciar o calor, gostei de ter menos comida para apreciar a fartura, e soube o que era ter pouca roupa, pouco calçado e poucos brinquedos. As casas da minha aldeia não tinham água canalizada, esgotos ou eletricidade. Nos dias de hoje, a maioria das crianças não sabem o que é não ter. Crescem pensando que é normal possuir tudo o que precisam. Mas, atualmente, ainda existem algumas crianças e pessoas adultas que são pobres e necessitam de muitas coisas. Nesta quadra festiva, vamos lembrar-nos desses seres humanos, menos afortunados. Vamos, também, dar mais atenção aos nossos familiares e amigos. Embora me encontre a grande distância da minha terra natal, pois estou nos Estados Unidos da América há 48 anos, recordo com saudade o Natal doutros tempos: as pinhas no lume da lareira para lhe tirar os pinhões, primeiro para brincarmos com eles ao par e pernão e jogarmos com o pião, para no fim os comermos; as rabanadas de pão centeio, o bacalhau acompanhado das batatas e das couves da horta, cozidos nos potes de ferro na fogueira de lenha, uns figos secos, e pouco mais. dias». É com «muito esforço que temos mantido esta casa aberta», esclarece. Uma porta aberta com «cabeça erguida e com muito orgulho». Um espírito que empurra a direção da associação para outros projetos: «há gente com necessidades, gente que precisa de apoio, carinho, gente que precisa de ser acolhida, por isso estamos com um projeto a desenvolver que é criar um Centro de Dia». Um desafio que pede apoios: «necessitamos de fazer o alargamento desta sala onde nos encontramos. Esta sala até nas vertentes culturais é pequena para recebermos tantos amigos e visitantes. Para fazermos o apoio aos nossos velhos será necessário melhorar as infraestruturas. Não estamos aqui para pedir dinheiro! Estamos aqui para pedir o apoio, a boa vontade e que nos descubram uma forma de financiamento para que possamos levar este projeto para a frente e prestar este serviço social que é uma obrigação de todos nós». Aproveito para desejar a todos os leitores do Noticias de Barroso, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo. In cm-montalegre em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. “LOUCO” - é quem não procura ser feliz com o que possui. “CEGO” - é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. “SURDO” - é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. “MUDO” - é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. “PARALITICO” - é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. “DIABÉTICO” - é quem não consegue ser doce. “ANÃO” - é quem não sabe deixar o amor crescer. “MISERÁVEL” - somos todos que não conseguimos “falar com Deus”. FELIZ ANO NOVO PARA TODOS. Domingos Chaves NATAL DA CIDADE E DA ALDEIA Pracetas iluminadas Ruas pejadas de gente Montras lindas, decoradas Do modo mais exigente. É um Natal que não tem Aquele amor tão profundo Que a família de Belém Por amor doou ao mundo. Lojas sem mãos a medir Artigos em promoção E o Pai Natal a sorrir Com o “chocalho” na mão. Oh! levai-me à minha aldeia Ver crepitar a fogueira Para lá comer a ceia Com os meus, junto à lareira. Este Natal da cidade É um Natal inferior Um exagero em vaidade Um d