Barroso
Noticias de
17 de Dezembro de 2014
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MENSAGEM
BEM VINDO ANO DE 2015
Para os Barrosões espalhados
pelos quatro cantos do mundo
- FELIZ ANO NOVO PARA
TODOS!...
O primeiro dia de um
Ano Novo, é sempre um dia
especial!... É um dia de cores
diferentes, que nos lança para
mais uma viagem da vida. É um
dia, em que todos desejamos
a todos que aconteçam coisas
boas, muitas alegrias, boas
surpresas, os maiores sucessos
pessoais e profissionais, o dia
em que fazemos votos para
que todos os desejos e sonhos
se concretizem, que aconteça
o que há de melhor, e em que
esperamos que haja paz, saúde e
felicidade.
É neste momento do ano,
que alimentamos uma vontade
especial, que as nossas vidas,
das nossas famílias e dos nossos
amigos sejam muito felizes, e
sentimos uma força particular,
de que podemos fazer mais e
melhor, para que assim seja.
Das muitas mensagens
que enviei nesta quadra festiva,
reservei especialmente esta para
todos vós, meus digníssimos
conterrâneos, que “àquem e alémmar” fazeis pela vida, munidos
de um pensamento que para
mim espelha de forma sublime,
o que podemos e devemos ser, e
para que não sejamos o que não
devemos ser.
Trata-se de um poema sempre
intemporal, mas que assenta bem
neste primeiro dia do ano, que se
quer levezinho, sem dramatismos
mas com os “pés bem assentes na
terra”.
Aqui fica então o poema
“DEFICIÊNCIA”,
de
Mário
Quintana, considerado um dos
maiores poetas brasileiros do
século xx:
“DEFICIENTE” - é aquele
que não consegue modificar sua
vida, aceitando as imposições de
outras pessoas ou da sociedade
Dos Estados Unidos
MENSAGEM DE NATAL
Domingos Dias
Estamos a chegar a mais
um Natal, para celebrarmos
o nascimento de Jesus Cristo.
Aproxima-se também o fim de
mais um ano.
Felizes
daqueles
que
atingem
estas
metas,
principalmente se o fazem com
saúde, junto dos seus familiaes
e amigos.
Nos tempos em que eu fui
criado era tudo mais simples:
havia poucas comodidades e
BOTICAS
Criação de um Centro de
Dia
No discurso que
proferiu, José Carlos Moura
traçou o diagnóstico da
associação: «durante o ano
temos sete funcionários
remunerados e mais de 50
pessoas que vão trabalhando
voluntariamente. Esta
casa vive do voluntariado.
Continuamos a trabalhar a
vertente cultural em datas
específicas mas a vertente
social é trabalhada todos os
poucos haveres materiais. No
entanto, eu era uma criança
feliz, porque tinha os meus
pais, os meus irmãos, outros
familiares e alguns amigos.
Gostei de sentir o frio para
apreciar o calor, gostei de ter
menos comida para apreciar
a fartura, e soube o que era ter
pouca roupa, pouco calçado
e poucos brinquedos. As casas
da minha aldeia não tinham
água canalizada, esgotos ou
eletricidade.
Nos dias de hoje, a maioria
das crianças não sabem o que
é não ter. Crescem pensando
que é normal possuir tudo o
que precisam. Mas, atualmente,
ainda existem algumas crianças
e pessoas adultas que são pobres
e necessitam de muitas coisas.
Nesta
quadra
festiva,
vamos lembrar-nos desses seres
humanos, menos afortunados.
Vamos, também, dar mais
atenção aos nossos familiares e
amigos.
Embora me encontre a
grande distância da minha terra
natal, pois estou nos Estados
Unidos da América há 48 anos,
recordo com saudade o Natal
doutros tempos:
as pinhas
no lume da lareira para lhe
tirar os pinhões, primeiro para
brincarmos com eles ao par e
pernão e jogarmos com o pião,
para no fim os comermos; as
rabanadas de pão centeio, o
bacalhau acompanhado das
batatas e das couves da horta,
cozidos nos potes de ferro na
fogueira de lenha, uns figos
secos, e pouco mais.
dias». É com «muito esforço
que temos mantido esta casa
aberta», esclarece. Uma porta
aberta com «cabeça erguida
e com muito orgulho».
Um espírito que empurra
a direção da associação
para outros projetos: «há
gente com necessidades,
gente que precisa de apoio,
carinho, gente que precisa
de ser acolhida, por isso
estamos com um projeto
a desenvolver que é criar
um Centro de Dia». Um
desafio que pede apoios:
«necessitamos de fazer o
alargamento desta sala onde
nos encontramos. Esta sala
até nas vertentes culturais é
pequena para recebermos
tantos amigos e visitantes.
Para fazermos o apoio aos
nossos velhos será necessário
melhorar as infraestruturas.
Não estamos aqui para pedir
dinheiro! Estamos aqui para
pedir o apoio, a boa vontade
e que nos descubram uma
forma de financiamento para
que possamos levar este
projeto para a frente e prestar
este serviço social que é uma
obrigação de todos nós».
Aproveito para desejar a
todos os leitores do Noticias de
Barroso, um Feliz Natal e um
Próspero Ano Novo.
In cm-montalegre
em que vive, sem ter consciência
de que é dono do seu destino.
“LOUCO” - é quem não
procura ser feliz com o que
possui.
“CEGO” - é aquele que não
vê seu próximo morrer de frio, de
fome, de miséria, e só tem olhos
para seus míseros problemas e
pequenas dores.
“SURDO” - é aquele que não
tem tempo de ouvir um desabafo
de um amigo, ou o apelo de um
irmão. Pois está sempre apressado
para o trabalho e quer garantir
seus tostões no fim do mês.
“MUDO” - é aquele que não
consegue falar o que sente e se
esconde por trás da máscara da
hipocrisia.
“PARALITICO” - é quem
não consegue andar na direção
daqueles que precisam de sua
ajuda.
“DIABÉTICO” - é quem não
consegue ser doce.
“ANÃO” - é quem não sabe
deixar o amor crescer.
“MISERÁVEL” - somos todos
que não conseguimos “falar com
Deus”.
FELIZ ANO NOVO PARA
TODOS.
Domingos Chaves
NATAL DA CIDADE E DA ALDEIA
Pracetas iluminadas
Ruas pejadas de gente
Montras lindas, decoradas
Do modo mais exigente.
É um Natal que não tem
Aquele amor tão profundo
Que a família de Belém
Por amor doou ao mundo.
Lojas sem mãos a medir
Artigos em promoção
E o Pai Natal a sorrir
Com o “chocalho” na mão.
Oh! levai-me à minha aldeia
Ver crepitar a fogueira
Para lá comer a ceia
Com os meus, junto à lareira.
Este Natal da cidade
É um Natal inferior
Um exagero em vaidade
Um d