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Barroso
Noticias de
30 de Agosto de 2014
Stress aumenta o risco de acidentes vasculares
A ansiedade e depressão não só afectam o funcionamento do coração como também
aumentam o risco de doença cardíaca, defende um estudo publicado na revista “Biological
Psychiatry”.
O acidente vascular cerebral e o enfarte agudo do miocárdio são os produtos finais
do dano progressivo que afecta os vasos sanguíneos encontrados no cérebro e coração,
um processo denominado por aterosclerose. Este processo progride na presença de
elevados níveis de moléculas sinalizadores do sistema imune, as chamadas citoquinas próinflamatórias.
Acredita-se que o stress persistente aumente o risco de aterosclerose e doença
cardiovascular, por evocar emoções negativas que, por sua vez, aumentam os níveis de
citoquinas pró-inflamatórias.
Assim, para o estudo da influência do stress na doença vascular, os investigadores
contaram com a participação de 157 adultos saudáveis, os quais foram convidados a
controlar as suas emoções perante imagens desagradáveis. Simultaneamente a atividade
cerebral foi medida através de exames de imagem funcional. As artérias dos participantes
foram também analisadas de forma a encontrar possíveis sinais de aterosclerose. Foram ainda
medidos os níveis de inflamação no sangue, um importante fator de risco da aterosclerose e
morte prematura por doença cardíaca.
O estudo apurou que os indivíduos que apresentavam maior atividade cerebral aquando
do controlo das suas emoções negativas, tinham também níveis mais elevados de uma das
citoquinas pró-inflamatórias (IL-6). Estes participantes apresentavam ainda um aumento da
espessura da parede da artéria carótida, a qual é um marcador da aterosclerose.
Os investigadores referem que os resultados mantiveram-se inalterados, mesmo após
terem tido em conta diferentes fatores associados ao risco de doença cardíaca, como idade,
sexo e hábitos tabágicos.
Estes novos achados estão em consonância com a crença popular de que as emoções
estão associadas à saúde do coração. Acredita-se que a base desta associação pode estar
no funcionamento das regiões do cérebro que desempenham um papel importante na
regulação das emoções e na inflamação. É notável verificar as ligações desenvolvidas entre
as emoções negativas, circuitos cerebrais, inflamação e marcadores de saúde física.
UM PARÁGRAFO
Um Parágrafo # 35 – Azedume
Há dias em que acordo azedo. Dou comigo submerso numa
acritude quase palpável que me envolve num manto diáfano de
acrimónia e parece azedar tudo aquilo em que toco. Tudo aquilo
que vejo… Uma transferência quase subliminar de cor purpúrea que
conquista o espectro visível e torna todas as coisas equivalentes,
numa enjoativa uniformidade cromática. Um espanto assarapantado
que adormece a alma e inebria os sentidos. Um emaranhado de
sons com paladar acre e que se sobrepõe à cacofonia quotidiana,
tornando-a numa estrutura sinfónica monocórdica, cujo final se
adivinha a cada compasso mas que se prolonga em espiral, como um
diabólico moto perpetuo. Compassos separados e interrompidos por
pausas de acidez. Um turbilhão de colcheias que envolve a partitura,
numa infernal dança, azedia e repetitiva. La danse macabre reescrito
a cada estrofe. A parcimónia de um ritmo que acelera e aumenta a
acidez em cada piscar de olhos. Um acre visível e revisitado. Há
dias assim, azedos… Um estado de alma que nos transporta num
vago tapete voador, por entre estados febris de ácida percepção. A
tortura do palato, é o que é, esta configuração de sabores que, numa
amálgama sensorial, se assumem como uma solitária e permanente
acidez regurgitada.
João Nuno Gusmão
Rui Relvas, médico
O Taxista e o Cidadão Árabe
Um muçulmano devoto e
barbudo entra num táxi.
Uma vez sentado, pede
ao taxista para desligar o
rádio, porque não quer ouvir
música, como decretado na
sua religião, e porque no
tempo do profeta não havia
música, especialmente música
oc idental, que é música dos
infiéis.
O motorista do táxi
educadamente desliga o rádio,
sai do carro, dirige-se à porta do
lado do cliente e abre-a.
O árabe pergunta: - “O que
você está fazendo?”
Resposta do taxista: - “No
tempo do profeta não havia
táxis; por isso saia e espere pelo
próximo camelo”.
Moçambicanos na fronteira
com a África do Sul
Um polícia sul-africano
mandou parar um carro de
moçambicanos e disse ao
condutor que, por estar a usar
o cinto de segurança, ganhava
um prémio de 5.000 rands,
ATÃO BÁ!
como parte de uma campanha
de segurança nas estradas feita
pelo governo.
O homem mal quis
acreditar na sorte que teve e,
quando o polícia perguntou
o que pretendia fazer com o
dinheiro, respondeu:
- “Bom, eu vou tirar já a
carta de condução”.
- “Oh, não lhe dê ouvidos,
Sr. Polícia” - gritou a mulher
no assento do passageiro - “Ele
pensa que é engraçado quando
está bêbedo.”
Com isto, acordou o tipo no
assento traseiro, que deitou um
olhar ao polícia, e resmungou:
- “Eu sabia que não
chegaríamos longe num carro
roubado!”.
Nesse momento, ouviramse pancadas vindas da bagageira
e uma voz a dizer:
- “Comé? Já atravessámos a
fronteira?”
Arte de Advogar
Uma
jovem
advogada
andava em alta velocidade
pela cidade, com seu Tucson,
quando foi parada pela polícia:
Guarda: - A senhora estava
em excesso de velocidade, por
favor, a sua carta.
Advogada: - Está vencida.
Guarda: - O documento do
carro.
Advogada: - O carro não é
meu.
Guarda: - A senhora, por
favor, abra o porta-luvas.
Advogada: - Não posso,
tem lá um revólver que usei
para roubar este carro.
Guarda
(já
bastante
preocupado): Abra a mala do
carro!
Advogada: - Nem pensar!
na mala está o corpo da dona
deste carro, que eu matei no
assalto.
O guarda, algo perturbado,
vendo-se
diante
das
circunstâncias , resolve chamar
o Sargento.
Chegando ao local, o Chefe
dirige-se à advogada:
Sargento: - Carta de
condução e documento do
carro por favor!
Advogada: - Está aqui,
senhor, como vê o carro está no
meu nome e a carta está regular.
Sargento: - Abra o portaluvas!
MAPC
Advogada (tranquilamente...) : - Como vê só tem alguns
papéis.
Sargento: - Abra a mala!
Advogada: - Certo, aqui
está... como vê, está vazia.
Sargento (constrangido):
- Deve haver aqui algum
equívoco. O meu subordinado
disse-me que a senhora não
tinha carta, que não era a dona
do carro pois o tinha roubado,
com um revólver que estava no
porta luvas, de uma mulher cujo
corpo estava na mala do carro.
Advogada: - Só falta agora
esse sacana dizer que eu andava
em excesso de velocidade!!!
Amores certeiros
Um casal de velhotes estava
sentado à mesa. A refeição
corria como de costume. Então
o marido, depois de beber um
copo de vinho, diz:
- Amo-te tanto que não sei
se conseguia viver sem ti...
A mulher pergunta-lhe:
- Isso és tu a falar, ou o
vinho?
- Sou eu, … a falar para o
vinho.
O Alentejo que eu amo
Em noite de grande inspiração,
o poeta foi passear pelo campo e,
topando-se com um alentejano
que contemplava o luar, disse-lhe:
- És um amante do belo!
Acaso já viste também os róseosdourados dedos da aurora
tecendo uma fímbria de luz pelo
nascente, ou as sulfurosas ilhotas
de sanguíneo vermelho pairando
sobre um lago de fogo a esbrasearse no poente, ou as nuvens como
farrapos de brancura obumbrando
a lua, que flutua esquiva, sobre um
céu soturno?
Ultimamente,
não!...
respondeu o alentejano, pasmado.
Faz um ano que não me meto nos
copos!! ..
Mais uma dum alentejano
- Menina, esse pasteli é doji?
- Nã, é donti
- E esse croqueti é doji?
- Nã, é donti
- E o rissoli é doji?
- Nã, tambêm é donti.
- Atãoi que tenho de fazeri pra
comeri uma coisa doji?
- É vir amanhãi.