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6 Barroso Noticias de 16 de Outubro de 2014 O Exercício Físico UM PARÁGRAFO Para além preservar a saúde cardiovascular, o exercício físico pode também proteger contra a deterioração da função cognitiva à medida que envelhecemos, defende um estudo publicado na revista “Neurobiology of Aging”. As artérias endurecem com a idade, começando o endurecimento na artéria aorta antes de este chegar ao cérebro. Na verdade este endurecimento pode contribuir para o desenvolvimento de alterações cognitivas que ocorrem durante uma janela de tempo similar. Neste estudo, os investigadores da Universidade de Montreal, no Canadá, contaram com a participação de 31 indivíduos entre os 18 e os 30 anos, e 54 participantes com idades compreendidas entre os 55 e os 75 anos. Nenhum dos participantes apresentava problemas físicos ou mentais. Todos os participantes foram submetidos a testes para a aferir a capacidade física e mental. Os testes físicos envolveram máquinas de treino, tendo sido medido o consumo máximo de oxigénio ao longo de períodos de 30 segundos. De forma a avaliar a capacidade mental dos participantes, os investigadores utilizaram o teste Stroop. Este teste envolve a leitura e a nomeação da cor de palavras que estão impressas a cores incongruentes, ou seja a palavra vermelho pode estar impressa a azul. Os indivíduos que conseguem nomear corretamente a cor das palavras sem serem distraídos pelo reflexo da leitura têm uma grande agilidade cognitiva. Os participantes foram também submetidos a três ressonâncias magnéticas: uma para medição do fluxo sanguíneo no cérebro, outra para avaliar a ativ idade cerebral durante a realização do teste Stroop, e uma terceira para medição do endurecimento da artéria. Os investigadores constataram que existiam evidências do declínio associado à idade na função executiva do cérebro, na elasticidade da aorta e ainda na capacidade cardiorrespiratória. Foi ainda observado que havia uma associação positiva entre capacidade aeróbica e a função cerebral. Na verdade verificou-se que os participantes mais idosos que tinham a artéria aorta em boas condições e que apresentavam uma capacidade aeróbica mais elevada obtinham melhores resultados nos testes cognitivos. Apesar de o impacto da condição física na vasculatura cerebral poder envolver outros mecanismos complexos, estes resultados apoiam a hipótese de que o estilo de vida ajuda a manter a elasticidade das artérias, impedindo consequentemente os danos cerebrovasculares e preservando as capacidades cognitivas em idades avançadas. Um Parágrafo # 38 – Desencontros Enveredamos por caminhos tortuosos, num corrupio constante e em desencontros permanentes. Desencontramo-nos de tudo e de todos. Logramos encontrar, por vezes, de forma brevemente fugaz e fugidia, algo que nos indique o desejado caminho. Algo que nos providencia aquela tão preciosa energia que nos faz correr e procurar tudo aquilo que nos faz falta. Porém, será sempre sol de pouca dura. Mais efémera que o pensamento, essa ilusão de ter encontrado o caminho conduz-nos de novo a mais um desencontro. Uma forma irónica e quase sádica que forças maiores têm de nos fazer rodar numa espiral eterna de desencontros e breves ilusões. Sentimo-nos como marionetas nas mãos de um demente. Um louco cuja diversão é manter um desalinhamento constante, fabricando desencontros e alimentando-se da frustração alheia. Um cruel divertimento, construído à custa de rios de lágrimas e desertos de tristeza. Uma série interminável de desencontros que nos fazem sentir que vivemos um único e imenso desencontro, levando-nos ao desespero quando, como uma miragem, acreditamos conseguir agarrar a fronteira do desencontro. Frágeis quimeras, essas que aceleradamente se desvanecem quando assumimos que o fim de um desencontro não é mais do que o início do próximo… João Nuno Gusmão Rui Relvas, médico ATÃO BÁ! ATÃO BÁ!... A sabedoria da idade Uma mulher decide fazer uma operação de estética aos 50 anos. A operação custou-lhe cerca de €10.000,00 mas ela ficou muito satisfeita com o resultado. Ao voltar a casa, pára num quiosque para comprar uma revista. Então, não se conteve e perguntou ao empregado: - “Espero que não se importe que lhe pergunte: quantos anos me dá?” - “Cerca de 32” - respondeu o homem. “Engana-se, tenho exatamente 50” - disse sorrindo. Pouco tempo depois, entra num McDonald’s e faz a mesma pergunta à empregada que a atendia. A rapariga responde: - “Talvez uns 29”. Com um grande sorriso ela responde: - “Nada disso, tenho 50”. Entra num café para beber uma bica e, uma vez mais, faz a mesma pergunta. O empregado responde: - “Talvez uns 30”. Orgulhosamente, responde: - “Tenho 50, mas obrigado!”. Enquanto aguardava o autocarro para voltar a casa, ela faz a mesma pergunta a um idoso a seu lado. Mas ele responde: - “Minha senhora, tenho 78 anos e a minha vista já não é o que era. No entanto, quando era mais novo raramente me enganava sobre a idade de uma mulher. Não quero parecer abusador, mas se me deixar apalpar os seios posso dizer com exatidão a sua idade”. A mulher ficou atónita, mas cheia de curiosidade. Por fim, balbuciou: - “Vamos a isso!” Então ele deslizou as mãos por debaixo da blusa da “jovem” e começou a apalpar cada seio, beliscando os mamilos. Após alguns minutos de desconforto, ela diz: - “Ok, já chega... que idade tenho?” Ele tira as mãos, abotoa-lhe a blusa e responde: - “A senhora tem 50 anos!” Espantada e até um pouco atordoada, ela diz-lhe: - “Incrível, como conseguiu?” O velhote, com ar malandro, responde: - “Promete que não se zanga?” - “Prometo que não” - disse ela. “Eu estava atrás da senhora na fila do McDonald’s... Medicina Popular de Barroso Para o reumatismo – Caldos de unto e de cobra Para urinar – Chá de quartos de grilo e de barbas de milho Dor nos olhos – Lavá-los com seiva de videira, água de rosas e flor de sabugueiro. Dor de dentes – Pedra de incenso benzido e leite de cadela parida Sarna – Cura-se com enxofre e calor do forno quente. O ramo bento – Serve para esfregar as vacas inchadas e pessoas empertigadas. Dor de estômago – Chá de cidreira, malbela salva e hortelã. Furúnculos – casca de cebola e azeite fervido O loureiro e o alecrim – curam a tosse dos gados através dos fumos Dor de barriga – chá de flor de marmeleiro Lombrigas – chá de urtigas Batata crua no bolso evita o reumatismo José Rodrigues, Bridgeport, USA MAPC Imaginação é preciso Diz o velhote: - Minha Rainha, onde queres sentar-te? - Aqui - diz a velhota. - Princesa, queres um aperitivo? - Quero sim, obrigado. - Meu anjo, agora o que te apetece comer? Ela pede a ementa e faz o seu pedido. - Meu doce, que vinho é que tu preferes? O empregado mal podia acreditar no que ouvia. A velhota vai aos lavabos e ele aproveita para falar com o velhote: - Diga-me cá, como é que consegue chamar à sua esposa esses nomes tão lindos ao fim de tantos anos de casados? Rainha, princesa, anjo, doce... Estou verdadeiramente admirado. O velhote olha o empregado nos olhos e, baixo, responde: Sabe, é que não consigo lembrar-me do nome dela! Joãozinho é aquela máquina A professora pede aos alunos que digam nomes que acabem em “dor” e que comam coisas... O Ricardo diz: - Predador. A professora responde: - Muito bem, o predador come as suas presas. O Paulinho diz: - O aspirador. A Professora: - Bravo. Que imaginação, na verdade podemos dizer que o aspirador come o lixo. No fundo da sala grita o Joãozinho: - Vibrador! A professora dá um salto, quase cai da cadeira e retruca: - Joãozinho que é isso?! Vibrador não com e nada! E diz o Joãozinho muito depressa: - Come, come, professora. A minha irmã tem um e diz que o vibrador come as pilhas num instante!