N
ão existe real qualidade de vida se não pensamos o corpo como sujeito. Em
nossa cultura ouvimos falar no corpo como único objeto e isso na memória
corporal faz uma diferença imensa. Em todos os sentidos, nunca pensamos
que somos feitos a partir de um esqueleto, o qual está unido por ligamentos,
recheado por vísceras e sistemas e vestido por músculos e tendões, por fáscias e finalmente embrulhado com a pele, sendo o papel para presente com laços, fitas e tudo. Um
perfeito e maravilhoso presente, recebido da nossa grande Mãe Natureza.
E na nossa cultura, também não sabemos onde estão os ísquios, e menos ainda, não temos ideia o quanto pesa normalmente a nossa cabeça. E, ainda queremos tê-la no lugar.
Pois digo que isso é impossível. Estamos em um plano que necessitamos da matéria para fazer qualquer coisa. E a matéria mais importante neste processo é, sem duvida o
nosso corpo. Sem ele a mente nada consegue fazer. Nunca pensamos que quem nos abriga, antes de tudo, é esse corpo, ele é o nosso amigo mais íntimo, pois antes de sabermos
o que temos, ele já está dando sinais e nem sabemos qual a sua linguagem.
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Texto: Marcia Valentim
A MELHOR QUALIDADE DE VIDA
MUNDANO
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