MORAL E DOGMA I - SIMBÓLICOS - 1º ao 3º GRAU MORAL E DOGMA Vol I | Page 21
CAPÍTULO I. APRENDIZ
profundos significados, que podem em algum tempo lhe ser
desvelados.
Quanto a uma explicação mais normal e ordinária, pode-se
acrescentar que a sabedoria do Arquiteto é apresentada em
combinação, como apenas um Arquiteto hábil pode fazer, e como
Deus tem feito em todo lugar, – por exemplo, na árvore, na
estrutura humana, no ovo, nas células do favo de mel – força, com
graça, beleza, simetria, proporção, leveza e ornamentação. Essa é,
também, a perfeição do orador e do poeta – combinar força,
resistência, energia, com a graça de estilo, as cadências musicais, a
beleza das figuras, o jogo e irradiação de imaginação e fantasia; e
assim, em um Estado, a força guerreira e industrial do povo, e sua
força Titânica, devem ser combinadas com a beleza das artes, com
as ciências e com o intelecto, se o Estado quiser escalar as alturas
da excelência e o povo ser realmente livre. Harmonia nisto, como
em todo o Divino, material, e humano, é o resultado do equilíbrio,
da simpatia e ação oposta dos contrários; uma única Sabedoria
sobre eles mantendo o travessão da balança. Reconciliar a lei
moral, responsabilidade humana, livre arbítrio, com o poder
absoluto de Deus; e a existência do mal com Sua absoluta
sabedoria e bondade e misericórdia, – estes são os grandes enigmas
da Esfinge.
Você ingressou na Loja entre duas colunas. Elas
representam as duas que estavam no pórtico do Templo, em cada
lado da grande entrada oriental. Esses pilares, de bronze, de quatro
dedos de espessura, tinham, de acordo com as descrições mais
autênticas – estas no Primeiro e no Segundo Livro dos Reis, e
confirmadas em Jeremias – dezoito cúbitos de altura, com um
capitel de cinco cúbitos de altura. O eixo de cada uma delas era de
quatro cúbitos de diâmetro. Um cúbito tem 30 1/2 cm. Isto é, o
eixo de cada coluna tinha pouco mais de trinta pés e oito
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