MORAL E DOGMA I - SIMBÓLICOS - 1º ao 3º GRAU MORAL E DOGMA Vol I | Page 15

CAPÍTULO I. APRENDIZ com César para apodrecer em Vitélio e Cômodo. Atualmente, tende a começar onde, antigamente, as dinastias terminavam . O povo constantemente oferece imensa resistência, apenas para terminar em imensa fraqueza. A força do povo é exaurida no prolongamento indefinido de coisas mortas desde há muito tempo; ao governar a humanidade pelo embalsamento de velhas e mortas tiranias de Fé; restaurando dogmas dilapidados; redourando santuários desbotados e carcomidos; caiando e maquiando superstições antigas e estéreis; salvando a sociedade pela multiplicação de parasitas; perpetuando instituições aposentadas; reforçando a adoração de símbolos como os meios reais de salvação; e atando o cadáver do Passado boca a boca ao vivo Presente. Por isso é que uma das fatalidades da Humanidade é ser condenada a eternas lutas com fantasmas, com superstições, fanatismos, hipocrisias, preconceitos, as fórmulas do erro e os argumentos da tirania. Despotismos, vistos no passado, tornam-se respeitáveis, como a montanha eriçada de rochas vulcânicas, áspera e horrenda, parece ser, através da neblina da distância, azul, macia e bela. A visão de uma única masmorra da tirania vale mais, para dissipar ilusões e criar um ódio sagrado ao despotismo, e direcionar a FORÇA corretamente, do que os tomos mais eloquentes. Os Franceses deveriam ter preservado a Bastilha como uma lição perpétua; a Itália não deve destruir as masmorras da Inquisição. A Força do povo manteve o Poder que construiu suas celas obscuras e colocou os vivos em seus sepulcros de granito. A FORÇA do povo não pode, por sua ação irrefreável e existência espasmódica, manter e continuar um Governo livre, uma vez criado. Tal Força deve ser limitada, refreada, conduzida pela distribuição em canais diferentes e por cursos indiretos, para escapes, de onde se questionaria quanto à lei, ação e decisão do Estado; assim como os antigos sábios reis Egípcios conduziram a 5