Minha primeira Revista livro | Page 47

exige que se confie nos professores e funcionários da escola para facilitar o acesso às enzimas. É importante enfatizar que isso causará muito pouco impacto, ou nenhum, sobre a vida escolar da criança e sobre os colegas de sala. A chave para uma transição suave para a escola é haver uma conversa detalhada sobre FC e no que isso implica na rotina diária. Uma enfermeira da clínica de FC ficará satisfeita em visitar a escola para conversar com a professora da criança e oferecer informações mais aprofundadas sobre FC. 1 O que a professora precisa saber sobre as enzimas e a dieta de FC  A dieta necessária é de alto valor calórico o que difere do que é recomendado para as outras crianças  As crianças geralmente comerão porções grandes  As enzimas devem ser tomadas com alimentos que contenham gordura  Um suprimento adequado de enzimas deve estar disponível  As enzimas podem ser armazenadas com segurança na lancheira da criança  É necessário que haja uma pessoa responsável por supervisionar a criança tomando as enzimas  Caso outra criança tome acidentalmente as enzimas isso não causará nenhum malefício Uma criança com FC é menos tolerante ao calor porque elas perdem mais sais através do suor. Isso se torna uma questão mais séria durante exercícios e esportes, quando é necessário a reposição adicional de sal e água para que a criança não sofra uma desidratação. As crianças com FC devem ter permissão de carregar consigo uma garrafa de água ou de bebida esportiva, de comer lanches com alto teor de sal ou comprimidos de sal no calor intenso. A fadiga parece ser mais evidente nas crianças com FC. Quando ocorre, ela pode estar relacionada com o tempo gasto nos tratamentos, ter que acordar cedo para os tratamentos, infecções crônicas ou desnutrição. Os níveis de energia podem ser menores do que os das outras crianças no parquinho ou em atividades esportivas. 1 Nota: Essa estratégia das enfermeiras visitarem as creches e escolas ocorre na Austrália, porém não costuma fazer parte da realidade dos pacientes com FC brasileiros. 46