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- Evasão escolar

“fazer ensinar e o fazer aprender” possam ocorrer de forma orgânica e que incentive os estudantes a entender que a educação é importante e transformadora, e essa falta de investimentos é o que especialistas consideram como um fator que contribui para o desestímulo dos alunos. Na questão estrutural, dados demonstram que as escolas não apresentam salas de leitura/estudos, bibliotecas, salas de informática e salas de ciência: em torno de 50% à 60% das escolas oferecem essas instalações. Docentes e estudantes sofrem pela falta de aplicações orçamentárias para a criação desses espaços, onde podem ser aplicados novas formas de ensinar.

Segundo dados do último Censo Escolar do Ministério da Educação (2016), eles mostram que 57,4% dos alunos matriculados no ensino médio estudam em escolas com laboratório de ciências (51,3% das escolas); no ensino fundamental, 25,2% das escolas atendem a 33,4% do total de alunos com esse equipamento. Nos anos iniciais, são 15,7% das escolas com laboratórios, sendo esses dados sobre escolas públicas e particulares, quando especificado apenas as escolas públicas todos os números são diminuídos a 2/3.

É uma realidade que sempre esteve presente na sociedade brasileira: a evasão escolar, é impulsionada a continuar existindo com as baixas em investimentos que a educação no Brasil sofre, e ela afeta, principalmente, os alunos mais pobres, o que leva o país ao grande desafio da educação brasileira: a equidade. Com as informações apresentadas pela Fundação Telefônica, são quase 600 mil crianças de 4 anos fora da escola. Aos 5 ou 6 anos, o número cai para 300 mil, mas ainda são números extremamente altos.