Minha primeira Revista Desperta comunicação organizacional | Page 27

27

Os governantes pensam que a educação deve ser tratada como custo, não investimento. Esse pensamento foi analisado como um posicionamento retrógrado, visto que tal atitude leva o país a posições nada satisfatórias em rankings educacionais ao redor do mundo.

Assim como colocado pelo sindicato, o Brasil é o país que menos realiza aplicação de orçamento na educação quando comparado aos outros países, principalmente no ensino fundamental e médio. Um estudo realizado no ano de 2017 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre os sistemas de educação revelou que o Brasil gasta anualmente R$ 11,7 mil por aluno cursando os anos finais do ensino fundamental e cerca de R$ 3,67 mil por aluno no final do ensino médio, enquanto a média dos outros países nos países da OCDE é de US$ 10,5 mil por aluno de qualquer ano letivo, com uma taxa indicada de 176% a mais do que o Brasil. Também foi apontado nas pesquisas realizadas que conforme os alunos vão progredindo nas séries escolares, o investimento diminui e causa efeitos que podem gerar perdas de alunos ao longo dos anos. O Sindicato completa: “escola sem alunos não é escola, alunos sem escola não é escola”, fazendo referência ao desmonte que escolas públicas estão sofrendo.

- Falta de investimentos em estrutura e em tecnologias

Exemplificando como a falta de investimentos pode causar mais danos à educação brasileira, segundo dados da fundação Lemann cedidos em abril de 2017, que realizou análises sobre o panorama geral da educação no Brasil, suas pesquisas demonstram que muitas escolas não possuem uma infraestrutura necessária para atender as necessidades essenciais que discentes e todo o corpo docente que compõe as escolas por todo o Brasil requerem para que o