Military Review Edição Brasileira Quarto Trimestre 2016 | Page 46
Promover uma cultura que fomenta a liderança e o
gerenciamento excepcionais.
Estabelecer uma
visão e uma
estratégia
organizacional
compartilhadas.
Otimizar seus processos e sistemas
de apoio de tecnologia de
informação.
Organizar para realizar
seus objetivos.
Rastrejar os
custos e tomar
decisões
influenciadas
por recursos e
risco.
Resultados
melhorados
Avaliar e determinar repetidamente os parâmetros de
referência do seu desempenho.
(Tabela do AR 5-1, Management of Army Business Operations)
Figura. O Modelo de Gerenciamento do Exército
Force Development (Subchefe do EstadoMaior para o Desenvolvimento da Força ),
equipou-me adequadamente para exercer
essa função. E estou tentando resolver muitas
situações bastante difíceis deixadas pelos
meus bons antecessores, mas que, como
eu, realmente não foram treinados para a
posição2.
As lacunas de conhecimento do gerenciamento dos
nossos chefes não são limitadas aos oficiais militares.
Em uma pesquisa de opinião conduzida na escola civil
de desenvolvimento profissional do Exército, o Army
Management Staff College, os estudantes de nível 14
e 15 relataram que a sua principal lacuna profissional estava no tino empresarial3. A significância dessa
deficiência em negócios e em habilidades gerenciais
está crescendo conforme o Exército precisa adaptar-se
ao reduzido financiamento e à consequente exigência
de tirar o maior proveito dos recursos disponíveis para
manter a prontidão. Além disso, o ímpeto adicional é
proveniente da necessidade de garantir ao Congresso e
à mídia norte-americanos que o Exército é realmente
um bom gestor dos recursos recebidos.
No entanto, há alguns sinais promissores. O
Command and General Staff College, em Forte
Leavenworth, Kansas, oferece um curso eletivo chamado “Como Liderar e Gerenciar as Organizações
de Alto Desempenho” (“Leading and Managing High
Performing Organizations”), e o Army Management
Staff College está buscando modificações em seu currículo, incluindo uma maior abrangência de assuntos
típicos das operações de gerenciamento e de negócios.
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Além disso, conforme as demandas de conflitos de longo prazo diminuem, mais oficiais do Exército escolhem
cursar a pós-graduação em assuntos de gerenciamento
e de negócios4. Ainda, o programa de aprendizado
contínuo para oficiais-generais e integrantes do serviço
executivo superior inclui breves seminários nas principais escolas de pós-graduação em Administração de
Negócios.
O Modelo de Gerenciamento do
Exército
Talvez mais incentivadora seja a aprovação, em
novembro de 2015, da publicação do Regulamento do
Exército 5-1, Gerenciamento das Operações Empresariais
do Exército (AR 5-1, Management of Army Business
Operations), um modelo útil para a aplicação de técnicas gerenciais nas organizações do Exército5.
O Modelo Gerencial do Exército (AMF, na sigla
em inglês) não é absoluto, nem imutável. Sem dúvida,
mudará conforme o entendimento do que é necessário
para alcançar sucesso progredir. Contudo, proporciona
um modelo conceitual que se identifica com as melhores práticas de gerenciamento do Exército que, quando
unidas com boa liderança, têm continuamente provado
produzir melhores resultados.
Significativamente, o AMF não é apenas aplicável
à força institucional. Os seus princípios, também, têm
repetidamente provado o seu valor às formações operacionais. Hoje, os seis princípios do AMF, referenciados
na Figura 1, são usados em muitas organizações do
Exército, conduzindo a elevados níveis de desempenho.
O que constitui esses princípios do AMF e quão úteis
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