Military Review Edição Brasileira Março-Abril 2014 | Page 65
oficiais subalternos
no Exército, exceto a primeira designação de um
comandante de pelotão.
Embora não seja difícil identificar a deficiência
no desenvolvimento de experiência entre nossos
oficiais subalternos (especialmente entre os
oriundos diretamente do segmento civil), é preciso
estabelecer, neste ponto, se existe uma relação causal entre a experiência militar prévia e um melhor
desempenho após a “implementação”. Quanto
a esse tema, não faltam respostas calcadas em
crenças tradicionais: os comandantes de batalhão
que querem tenentes que tenham tido experiência
como praças por já terem desenvolvido habilidades
técnicas e de liderança; os cabos e soldados de
menor antiguidade que expressam preferência
por oficiais que tenham sido praças por terem um
histórico em comum; e a impressão, por parte de
alguns, de que oficiais com esse tipo de preparo
acabam sendo melhores comandantes de pelotão.
Contudo, a questão requer pesquisas e provas: de
que forma a experiência militar prévia faz com
que um oficial subalterno desempenhe melhor, e
essa potencial vantagem é significativa o suficiente
para inspirar uma mudança em como preparamos
os oficiais?
Um levantamento informal da literatura
existente sobre o tema revela pelo menos cinco
categorias diferentes sobre por que a obtenção de
experiência organizacional ou de combate por
parte de um oficial subalterno pode melhorar o
desempenho do comandante, Unidade e organização — caso não haja diferenças em relação a
atributos desejáve