Military Review Edição Brasileira Julho-Setembro 2016 | Page 84
DIPLOMÁTICO
INFORMACIONAL
MILITAR
ECONÔMICO
ESTRATÉGICO
DIMEFIL
FINANCEIRO
SWEAT-MSO
INTELIGÊNCIA
MRsSPEA
ESGOTO
SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍTICO
MILITAR
ECONÔMICO
OPERACIONAL
ÁGUA
RELIGIOSO / ESPIRITUAL
ELETRICIDADE
SOCIAL
EDUCAÇÃO
POLÍTICO
SOCIAL
PMESII
-PT
MORAL
LIXO
ECONÔMICO
MÉDICO
INFORMAÇÃO
ESTÉTICO
SEGURANÇA
INFRAESTRUTURA
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
AMBIENTE FÍSICO
TEMPO
OAKOC
ASCOPE
MISSÃO
INIMIGO
TERRENO E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
TÁTICO
METT-TC
OBSERVAÇÃO/CAMPOS DE TIRO
ÁREA
VIAS DE ACESSO
ESTRUTURAS
ACIDENTES CAPITAIS
CAPACIDADES
OBSTÁCULOS
ORGANIZAÇÕES
COBERTAS E ABRIGOS
POPULAÇÃO
MEIOS E APOIOS DISPONÍVEIS
TEMPO
CONSIDERAÇÕES CIVIS
EVENTOS
[Nota do Tradutor: Veja as ferramentas correspondentes PMESII-AT, MITM-TC, OCOAV, AECOPE e EAEEL-MSO, no Exército Brasileiro. Confira, por exemplo, os manuais EB20-MC-10.211 Processo de Planejamento e Condução das Operações Terrestres e
EB20-MC-10.217 Operações de Pacificação.]
Figura 1 - Ferramentas de Análise da Missão
Mais Uma Ferramenta de Análise da
Missão
É um desafio tentar converter as ideias de Dewey
em um modelo para entender o domínio humano,
porque os valores diferem de uma sociedade para
outra, são influenciados pela cultura e mudam com o
tempo. Contudo, os comandantes e seus subordinados
precisam de algo que dê contexto e coerência às suas
observações, conhecimentos, experiência e intuição
com respeito às diversas sociedades em que conduzem
missões. Uma vez formulado, um modelo comum poderá ser utilizado como parte da análise da missão, para
aumentar o entendimento compartilhado pela organização como um todo.
Para que mais uma ferramenta de análise da missão?
Conforme apresenta a figura 1, as atuais ferramentas
de análise da missão são utilizadas para diferentes
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Figura do Maj Brian Hildebrand
aplicações em cada nível de planejamento: estratégico,
operacional e tático. No nível estratégico, os planejadores utilizam os fatores DIMEFIL (diplomático, informacional, militar, econômico, financeiro, Inteligência
e segurança pública) como modelo de análise. No
nível operacional, os planejadores usam os fatores
PMESII-PT (político, militar, econômico, social,
informação, infraestrutura, ambiente físico e tempo
— veja o modelo PMESII-AT, utilizado no Exército
Brasileiro — N. do T.). O esquema PMESII foi formulado, originalmente, por planejadores conjuntos, e
introduzido no documento Commander’s Handbook for
an Effects-Based Approach to Joint Operations (“Guia
do Comandante para uma Abordagem Baseada em
Efeitos nas Operações Conjuntas”, em tradução livre)
em 20067. O Exército dos EUA acrescentou as letras
PT em 2008, ao publicar o Manual de Campanha 3-0,
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