Military Review Edição Brasileira Julho-Setembro 2016 | Page 48

[uma plataforma de aplicações Web com utilização na criação de portais e intranets empresariais, gestão documental e criação de portais colaborativos — N. do T] e outros sistemas técnicos (como Command Post of the Future [CPOF]) para oficiais designados ao escalão brigada. Tínhamos um oficial de gerenciamento do conhecimento que era talentoso em uma variedade de áreas, mas lhe faltava a instrução formal no uso técnico dos sistemas comumente distribuídos. Além disso, os sistemas de informação de Comando de Missão ainda precisam de uso extensivo por parte de terceirizados para a manutenção, e eles não são universalmente compatíveis (e.g., CPOF e SharePoint). Finalmente, sei que essas técnicas e procedimentos de Comando de Missão capacitavam a nossa brigada a cumprir uma ampla variedade de missões — e, no final, salvar vidas. Contudo, no momento da execução, militares e comandantes que exibiam a aderência com os altos padrões, a disciplina e o trabalho em grupo enquanto executavam com uma mentalidade ágil e adaptável eram tão importantes quanto os planos e ordens que foram promulgados. Esse foco no militar, no comandante e no desenvolvimento de equipes é o que me motivou garantir que os meus sistemas para o exercício do Comando de Missão estivessem otimizados para que verdadeiramente tirássemos proveito do potencial da equipe. O Cel Val Keaveny serve, atualmente, como o Chefe do Estado-Maior da 101a Divisão Aeroterrestre. Era o último comandante da 4a Brigada de Combate (506o Regimento de Infantaria), 101a Divisão Aeroterrestre (Assalto Aéreo) antes da sua desativação. Comandou o 3o Batalhão, 509o Regimento de Infantaria no Iraque. É bacharel em Administração de Aviação/Tecnologia de Aviação pelo Florida Institute of Technology, mestre pelo U.S. Army Command and General Staff College e outro pelo U.S. Army War College. O Cel Lance Oskey está cursando atualmente o U.S. Army War College. Serviu como subcomandante da 4a Brigada de Combate (506o Regimento de Infantaria) e comandou o 2o Batalhão, 54o Regimento de Infantaria, Forte Benning, na Geórgia. É bacharel em Finança Empresarial pela California University of Pennsylvania e mestre em Relações Internacionais pela Troy State University. Referências 1. Mike Flynn e Chuck Schrankel, “Applying Mission Command through the Operations Process,” Military Review, 93(2) (March-April 2013): p. 25-31. 2. Joint Publication ( JP) 3-0, Joint Operations (Washington, DC: U.S. Government Printing Office [GPO], August 2011). 3. JP 5-0, Joint Operational Planning (Washington, DC: U.S. 46 GPO, 2011). 4. JP 3-0. 5. Field Manual (FM) 6-0, Commander and Staff Organization and Operations, (Washington, DC: U.S. GPO, May 2014). 6. FM 3-60, The Targeting Process (Washington, DC: U.S. GPO, November 2010). Julho-Setembro 2016  MILITARY REVIEW