Military Review Edição Brasileira Julho-Setembro 2016 | Page 32
Módulo de Míssil
Antisubmarino Mk54
Módulo de
Comunicações
Módulo de
Sala de Aula
Módulo de
Arsenal
Módulo de
Aquartelamento
Módulo de Míssil Superfície-Superfície
Hellfire RGM-114
Módulo de Arma
25mm Mk38
Módulo de
Guerra de Minas
Módulo de Apoio de
Aviação (F-35/V-22)
Módulo de Centro de
Informações de Combate
Módulo de
Clínica de Saúde
Módulo de Recuperação
Módulo de
Módulo Míssil Antiaérea
de Hospitais
Apoio a
Módulo
de
Sala
de
Superfície-Ar
Helicópteros
Operações
Módulo de Abordagem
Módulo de Arma
Módulo de Apoio a
de Navios
57mm Mk110
Veículo do Superfície
Módulo de Fonte de
Módulo de Míssil Antiaéreo
Não Tripulado/Veículo
Módulo de Apoio a Veículos
Poder (células de
Superfície-Superfície Harpoon
Subaquático Não
Aéreos Não Tripulados
combustível/geradores
RGM-84
Tripulado
convencionais)
(Figura por Arin Burgess, Military Review)
Figura 1 Exemplos dos Módulos de Missão em Contêineres
lançados para as regiões mais ao sul, inclusive o Golfo
da Guiné”10. LaGrone cita o Gen Div Kenneth Glueck,
Comandante do Comando de Desenvolvimento de
Combate do CFN: “Precisamos continuar a mitigar a
falta de transporte anfíbio ao buscar outras formas de
fazer o trabalho”11.
Se os fuzileiros navais não podem contar com as
embarcações da Marinha para atuar na África, quão
baixa prioridade terão as unidades do Exército? A 101a
Divisão Aeroterrestre, com bastantes meios de helicópteros orgânicos na unidade, enfrentará restrições semelhantes se for desdobrada na África. Os Estados Unidos
precisam de embarcações de baixo custo para uma
ampla gama de missões em tempos de guerra e de paz,
por todo o continente africano. Os cruzadores auxiliares modularizados podem mitigar a falta de transporte
anfíbio para o desdobramento de poder terrestre por
toda a área de responsabilidade do AFRICOM.
O Design de um Cruzador Auxiliar
Antigamente, os cruzadores auxiliares eram um
tipo de belonave comum improvisada para marinhas
que precisavam expandir os seus números rapidamente.
Os navios civis com canhões aparafusados aos seus conveses, junto com outro equipamento, suplementavam
as marinhas durante tempos de guerra.
Essas conversões simples não são viáveis atualmente devido aos sistemas de navio mais complexos.
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A Marinha dos EUA tem traçado o caminho para
conversões efetivas, contudo, com o Navio de Combate
Litoral (LCS, na sigla em inglês), que abre possibilidades
para cruzadores auxiliares modernos. O casco básico
do LCS, apenas com limitadas capacidades de combate
orgânicas, é projetado para incorporar o que a Marinha
chama de “conjuntos de missão” removíveis construídos
a partir de “módulos de missão”, que permitem que o
navio seja especializado para a limpeza de minas durante um desdobramento e para missões antinavio durante
o próximo, depois de trocar o conjunto de missão.
Para os fins do cruzador auxiliar modularizado
proposto, modifico o termo da Marinha para os blocos
de construção (módulos de missão) para “módulos de
missão em contêineres”, para enfatizar a sua portabilidade. Adoto, sem mudanças, o termo da Marinha
“conjunto de missão” para significar uma coleção de
módulos de missão em contêineres especializados em
um tipo de missão.
Embora os custos do LCS tenham excedido as
expectativas, levando a Marinha a reestruturar radicalmente a classe de navio, o conceito de modularidade
ainda tem o potencial para a construção de cruzadores
auxiliares modularizados do Exército. A Dinamarca
teve mais sucesso, com talvez ambições mais restritas,
quando construiu um navio de apoio flexível, de baixo
custo, que foi projetado para utilizar intercambiáveis
“cubos autônomos de 10 pés (3m) que contêm sistemas
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