MegaZine 0.1 - Suplemento #1 - Ago 2015 | Page 8

As primeiras questões que coloquei até começar a jogar foram se, Code Name: STEAM, era um jogo steampunk, e se o nome vinha de vapor, em inglês steam. Depois do primeiro nível fiquei convencido, era mesmo um jogo steampunk, com vapor por todo o lado, e aliens... Decidi olhar bem para a capa e os meus sonhos mais profundos desfizeram-se, porque o meu “steam” era apenas uma abreviatura de “STRIKE TEAM ELIMINATING the ALIEN MENACE”. Fiz beicinho e continuei a disparar granadas, a saltar sobre inimigos e mesmo a dar “boufardas” nos malditos aliens, que mesmo sem terem culpa nenhuma do nome, foram as minhas vitimas. Ai se apanhasse os criadores do jogo. Code Name: STEAM é um jogo que se passa no final do sec. XIX num mundo onde o vapor faz parte do dia-a-dia, seja em transporte, comunicações, e em tudo o que se possa imaginar, incluíndo armas. Logo no ínicio encontramo-nos em Londres para a inauguração da Ponte Steamgate. Tudo parece calmo até que uma raça de aliens invade a cidade e dão logo cabo da festa. Fiquei mesmo chateado nessa parte, pensava que havia comida de seguida, mas como estava enganado. Alguém surgue em cena a recrutar-nos para fazer-mos parte da equipa de STEAM, a tal equipa para lidar com a invasão alien, e nada mais nada menos que Abraham Lincoln, em carne e vapor, para liderar esta equipa, que, inicialmente, é formada por uma só pessoa, imaginem lá isto! A personagem inicial tem por nome Henry Fleming, que consegue fugir dos aliens e juntar-se ao seu velho amigo John Henry. Isto tudo nas primeiras missões até se encontrarem com o Sr. P r e s i d e n t e norte-americano a bordo de um balão de ar quente chamado Lady Liberty, ou Senhora Liberdade. Depois de Londres e de salvar a Rainha, vamos para os Estados Unidos, e numa última parte somos transportados para OZ, e sim para a terra do livro ”O Feiticeiro de OZ”, que por aqueles dias também está sobre ataque. O jogo em si é bastante simples de se jogar mas difícil de passar. A sua base é TBS, turn-based strategy, e em cada turno cada personagem controlada pode usar um limitado número de vapor para se movimentar e/ou atacar, com o objectivo de chegar a uma determinada posição no mapa ou ainda salvar um certo número de prisioneiros em gelo. E como se descongelam? Com vapor, está claro! Podemos ainda guardar vapor para contra-atacar nos turnos dos inimigos. Durante os níveis, não existe mapas e tudo o que se consegue ver do terreno é o que as personagens veem e usa-se o ecrã inferior da Nintendo 3DS para alterar o ângulo de visão, isto também e servindo também para atacar. CÁ VAI GRANADA! Para além dos objectivos principais, dentro dos níveis, conseguem-se adquirir algumas rodas dentadas, ou gears, que Podes utilizar figuras amiibo compatíveis das personagens de Fire Emblem como Marth, Ike, Lucina e Robin. Estas personagens combatem a invasão alienígena com as suas armas e ataques especiais de Fire Emblem. Se forem derrotados em combate, acreditem, (acontece mais do que parece), terão de as reviver ao introduzirem de novo os amiibo no jogo. quando entregues ao professor da Lady Liberty, desbloqueia novas mochilas-caldeiras para ajudar as personagens. Podemos ainda coleccionar moeda que, mais tarde, podem ser trocadas por armas secundárias e até mesmo trocar as moedas para recuperar a vida das personagens. Durante os turnos, o jogador é levado a controlar quatro personagens, cada uma com características diferentes. Acreditem ou não, há personagens que eu não consigo jogar. Ainda bem que nos dão a opção de escolher entre todas as que vão aparecendo durante o jogo! Num total de treze, esta última só está disponível depois de coleccionarmos 100,000 moedas durante os níveis. Em certos níveis p o d e m o s combater com A . B . E . (Anthropomorphized Battle Engine), um robô gigante comandado por Abraham (Abe, para os amigos).