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F alar em missão pelo G.A.S.Porto é falar de “Estar onde é mais preciso”. Desde a génese do G.A.S.Porto que a palavra “missão” está no seu ADN. Ao longo destes 15 anos, as missões têm permitido aumentar a nossa ação, revelando-se importantes escolas de aprendizagem para além do voluntariado regular que realizamos durante o ano. Permitem cimentar o nosso crescimento enquanto voluntários. E, passo a passo, foram vários os projetos criados. Estar ao serviço 24h por dia permite fazer tanto! As missões nacionais ocorrem anualmente, e têm duração de uma semana a um mês, levando a alegria, o carinho e a simplicidade do “estar” a algumas zonas do país. O aumento do número de missões nacionais resultou da consciência das necessidades no país e da forte disponibilidade e motivação dos voluntários em chegar mais longe no apoio social, em Portugal. Em 2010 surgiu a parceira com a paróquia de Lordelo do Ouro – Porto, a pedido do Senhor Padre Domingos da Costa Monteiro de Oliveira para o apoio à dinamização das Colónias de Férias já existentes desde 1965. Em 2013, surgiu a parceria com a IPSS Cerporto, abrindo a possibilidade e concretização de uma semana de Colónias de Férias para as crianças do ATL no Bairro do Cerco, onde realizamos voluntariado durante o ano. E, em 2015, surge a colaboração com as Colónias de Férias OTL Especial @arte que visa incluir, através da arte, pessoas com deficiência mental. Para além destas missões, estamos também em Seia e Celorico de Basto durante duas semanas e em Vila Meã e Mondim de Basto durante um mês. Estas missões permitem apurar o nosso sentido de serviço, proporcionam a vida em comunidade, propiciam uma atitude de entreajuda diária, possibilitam celebrar a dádiva que é estar enquanto pessoas para pessoas, sendo essa a nossa principal causa – as pessoas. Internacionalmente, em Moçambique, temos vindo a atuar (desde 2003) na Vila da Macia. Uma vila com 45 a 50 mil habitantes, situada a 160 km de Maputo, que apresenta grandes necessidades. O HIV/SIDA (com taxa de prevalência de 25%), a malária, a subnutrição (com taxa de Desnutrição Cronica de 27%), os ciclos de cheias e secas prolongados e a orfandade são as principais ameaças à melhoria das condições de vida do país, para as quais o Estado não consegue ter respostas atempadas e eficientes. Neste sentido, o G.A.S.Porto atua em áreas como a Saúde, Educação, Empreendedorismo, Infraestruturas, Água e Saneamento, contando com ajuda de algumas empresas 11