Lê e ler Edição 12 | Page 4

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Dica de livros

Dia 20 de novembro é o feriado de Conscîência Negra. A data acende o lembrete para discutirmos sobre quão inseridos socialmente os negros estão. Tantos séculos após a escravidão, eles ainda não possuem o espaço social que lhe é de direito.

Ainda sofrem preconceito, possuem menos acesso à escola e trabalho de chefia, por exemplo. Essa seleção é para nos fazer conhecer um pouco mais de suas dificuldades, para que, juntos, batalhemos por uma igualdade de fato.

Uma história juvenil repleta de choques de realidade. Um livro necessário em tempos tão cruéis e extremos. Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial. Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição, e os tiros disparam. De repente, o amigo de infância dela está no chão, coberto de sangue. Morto. Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas, estudando em uma escola de brancos de classe alta e, depois, voltando para a periferia de maioria negra, Starr precisa descobrir a sua voz. Angie Thomas, em uma narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Este é um livro que não se pode ignorar.

no chão, coberto de sangue. Morto. Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas, estudando em uma escola de brancos de classe alta e, depois, voltando para a periferia de maioria negra, Starr precisa descobrir a sua voz. Angie Thomas, em uma narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Este é um livro que não se pode ignorar.