Pó de lua &
pó de lua nas noites em claro
Conheci Pó de Lua, de Clarice Freire na Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro, em 2015, ao buscar novidades no stand da Editora Intrínseca. Apenas lendo algumas poucas páginas me convenci de que queria conhecer a autora. Enfrentei uma fila imensa, coisa que dificilmente faço, e me deparei com uma pessoa doce e sensível, assim como sua obra.
Um ano depois, outro livro, Pó de Lua nas Noites em Claro, igualmente sensível e, novamente, mergulhei na poesia dessa autora recifense que me encantou, também, pela sua simpatia.
Pó de Lua é um livro que combina, a poesia com ilustrações, para mim, cheias de magia, encantamento e delicadeza que retornaram em Pó de Lua nas Noites em Claro, porém com uma proposta diferente: há textos sem ilustrações também. Textos tocantes, profundos, de um lirismo sem par, aliados à beleza dos livros, com uma diagramação incrível e um projeto gráfico belíssimo, trazem uma sensação de bem-estar e paz indescritível.
Dois momentos da mesma autora, um não menos belo do que o outro:
indescritível.
Dois momentos da mesma autora, um não menos belo do que o outro:
Em Pó de Lua: “Para diminuir a gravidade das coisas”.
Em Pó de Lua nas Noites em Claro: “Porque a cidade não entende a agonia de quem ama”.
A poesia parece escorrer pelos dedos de Clarice e repousar suavemente nas páginas desses livros, tão belos e inspiradores, que recomendo a todos os que desejam repousar olhos e corações cansados da dureza da vida.
por Rita Flôres
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