Lê e ler 8º edição | Page 15

duologia irmãs lyndon

Mais Lindo do que a Lua e Brighter Than the Sun, este último a ser ainda publicado pela Editora Arqueiro com o nome de Mais Forte do que o Sol (eu li em inglês), são a duologia chamada de Irmã Lyndon, que contam as histórias das irmãs Victoria e Elleanor, seus amores, paixões, decepções.

Não pretendo aqui me estender muito em considerações sobre o fato de os livros terem muita coisa desnecessária e que me deram a impressão de que ambas as histórias estariam resolvidas já na metade de cada volume, uma vez que foram escritos antes da série Os Bridgertons e é preciso dar um “desconto” à autora.

No primeiro volume, Victoria Lyndon, filha mais velha de um pastor, aos 17 anos, se apaixona perdidamente por Robert Kemble, Conde de Macclesfield. Seu romance, uma paixão avassaladora, não é visto com bons olhos pelos pais dos dois, o que faz com que o casal pense em fugir. No entanto, seu plano é desfeito e eles se afastam: Robert pensando que Victoria é uma oportunista; Victoria pensando que Robert só desejava lhe possuir. Anos se passaram até que os dois se reencontram e os conflitos e mágoas vêm à tona, porém o mal entendido entre os dois é esclarecido.

O porém disso tudo é que esse fato ocorre bem no meio do livro me deixou meio decepcionada. Em minha opinião, talvez nada agradável para muitos, a história acabaria ali. No entanto, o conflito continua. Victoria, a meu ver, é uma criatura muito teimosa e “cabeça dura”. Robert é bem mais flexível e, confesso, fiquei admirada com a paciência dele diante de uma mulher que, mediante tantas provas de seu amor, ainda persistia em duvidar. Até agora continuo me questionando se Victoria realmente o amava.

acabaria ali. No entanto, o conflito continua. Victoria, a meu ver, é uma criatura muito teimosa e “cabeça dura”. Robert é bem mais flexível e, confesso, fiquei admirada com a paciência dele diante de uma mulher que, mediante tantas provas de seu amor, ainda persistia em duvidar. Até agora continuo me questionando se Victoria realmente o amava.

O livro não é ruim. É uma obra de fácil leitura, mas não deve ser comparada com os livros posteriores da autora, que visivelmente se superou.O segundo livro conta a história de Eleanor, ou Ellie, a irmã mais nova de Victoria, que tem sua vida totalmente virada de cabeça para baixo quando Charles Wycombe, o Conde de Billington, cai literalmente a seus pés (ele caiu de uma árvore e achei cômico).

À essa época, o pai de Ellie, viúvo, está “noivo” e a “quase madrasta da moça quer lhe arrumar um marido; Charles, olhem que coincidência, precisa se casar antes de completar 30 anos ou perderá sua fortuna.Então, o que aconteceu? Adivinhem! Charles propôs casamento a Ellie! Sim! E ela, como era de se esperar, depois de muita controvérsia, aceitou! A “ruiva” (ela é ruiva) tem, digamos, uma língua menos afiada do que a irmã (pelo menos achei isso), porém o cínico Charles tem o poder de tirá-la fora do sério, o que achei muito legal nesse volume. E entre tapas e beijos a trama continua, com as “primas” do Conde tentando interferir na vida dos dois. Menos a pequena Judith, de 6 anos. Não contarei mais nada, uma vez que o livro está para ser lançado. O que tenho a dizer é que gostei muito mais de Brighter Than the Sun do que de Mais Lindo do que a Lua. Achei o livro mais interessante e engraçado. Simpatizei muito mais com Ellie e Charles e sua relação temperamental, engraçada e amorosa. Recomendo que leiam, mas não tenham altas expectativas, não comparem com os livros posteriores de Julia Quinn, afinal, toda grande autora (ou autor) teve seu começo e foi se aperfeiçoando durante os anos e obras. Apenas leiam e curtam esses Romances de Época, clichês sim, mas com muito charme e, ouso dizer, leveza.