Lais de Guia - Janeiro/Fevereiro 2018 | Page 3

Como associação privada de fiéis, escuteiros adultos, a FNA trabalha de acordo com o ano civil, de Janeiro a Dezembro, não seguindo, portanto, a lógica do ano escolar que orienta tipicamente as associações escutistas dedicadas à formação de crianças e jovens.

Na Região de Lisboa da FNA reiniciámos o trabalho em 2018 com o habitual encontro de abertura em Janeiro – o nosso IMBIZO. Este termo, recuperado do dialecto Zulu, transmite-nos o sentido do encontro geral da comunidade com o seu líder. Em Lisboa, este IMBIZO de início de ano significa a reunião geral dos associados com a sua Direcção. Regional e prepara o novo período de Serviço.

Recomeçar e crescer

Destacamos por isso nesta edição o local e a forma como decorreu este ano o IMBIZO da Região de Lisboa, onde se apelou particularmente à Expansão, ao Crescimento dos Núcleos e, consequentemente, ao Crescimento global da FNA, conforme havia sido especificamente abordado no KANTAKYE de Setembro de 2017.

A abertura de novos Núcleos e o Crescimento da FNA em número de associados é um projecto em desenvolvimento constante, alicerçado em grande medida no público testemunho que dermos da nossa condição de escuteiros adultos e da nossa capacidade e na forma como soubermos “passar a mensagem” e suscitar o interesse e a adesão de mais elementos, de acordo com os Estatutos.

Mas a quantidade de associados não poderá nunca prescindir da sua qualidade.

Para isso, a FNA coloca ao dispor dos candidatos e dos seus escuteiros um conjunto de ferramentas, através do seu sistema de formação interna, que permite apoiar o conhecimento, ou o desenvolvimento de conhecimentos anteriormente adquiridos, visando tornar cada associado um elemento activo no processo de desenvolvimento das suas competências, na vida do seu Núcleo e da sua Região e na expressão do seu Serviço à Comunidade onde se insere.

Para crescer é necessária uma Acção cada vez mais sustentada na importância da formação interna: para conhecimento do posicionamento concreto da FNA no plano escutista, para conhecimento das suas origens e para integração de metodologias que permitam viver melhor e colocar em prática este enorme ideal.

Contudo, importa não esquecer: o primeiro grande centro de formação e de crescimento é o próprio Núcleo. Boa caça!

Nuno Pais Costa