KAIROS Edição Especial - Dia Aberto 2015 | Page 16

viagens: repetir ou criar?

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3º ano de Lisboa

Ana Isabel Ramos, Ana Leonor Erra,

Ana Patrícia Rebelo, Ana Sofia Rosa, Flávia Cunha, Gonçalo Arromba,

Joana Bicho, João Pereira, Maria Cecília Almeida, Ricardo Ferreira, Rita Lourenço

Trata-se de um filme que nos pretende mostrar que existem viagens para fora em que o olhar é um vislumbre que fica aquém do que é importante ser visto. São viagens em que se foge e se procura incessantemente sem nunca se encontrar, num globo que gira em direção a uma encruzilhada de becos sem saída ou paragens vertiginosas.

A grafonola de fundo canta-nos o som soporífero de um disco riscado. Há viagens de “eleva a dor” que enfrentam um novo rumo para lugares recônditos de sonhos,

fantasias, encontros e reencontros. Estas, são viagens internas com "um outro" em que se cessa a música do disco riscado da grafonola e se começa a poder gerar liberdade, espontaneidade e criatividade.

Esta é uma viagem-relação ou uma viagem-sonho.

Um processo de psicoterapia em que os sonhos se encontram no cerne da história. É uma viagem ao Id, o que permite à personagem deixar de estar fora de si e em fuga constante para outros lugares.

O sonho compila toda a evolução terapêutica, como se fosse uma condensação de vários sonhos.

Inicia-se a psicoterapia e idealiza-se o terapeuta, algo frequente e necessário até para a aliança terapêutica: vê o Freud. O contacto com a sua interioridade é perigoso.

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