Jornal EcoEstudantil, n.º 31, maio 2018 26 Jornal maio 2018 | Page 28
Visita de Estudo a LISBOA – 15 a 17 de março de 2018 – 12º C1 + 12º C2
Dia 1: Parque das Nações
A aventura começou junto à Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia passava pouco das 8h00. Embora ainda ensona-
dos, mas respirando alegria e agitação, rumámos ao Parque das Nações. Ao longo da viagem, ouvimos música, dormimos e
alguns aproveitaram para ler os resumos (ai, ai!) de O Ano da Morte de Ricardo Reis. A paragem a meio veio a calhar e o
esqueleto agradeceu o reconforto. O autocarro portou-se bem e a hora da chegada a Lisboa, 12h30, correspondeu à previs-
ta. Na Futurália, num cannho abrigado da chuva, saboreámos a comidinha que a mamã havia preparado. Depois, foi procu-
rar informação e orientação para encontrar o talento que, em alguns casos, ainda não se revelou, e para tomar a decisão
mais acertada para o futuro pessoal e profissional.
O ministro da educação,
aqui? Deve vir à procura
de um rumo!
Bem, também houve convívio, animação, muita
avidade lúdica: dançámos, a Catarina cantou, o Fá-
bio e o Frederico mergulharam, os professores fize-
ram ro ao alvo (cuidado com a professora Antonie-
ta!). Uma tarde bem proveitosa e diverda que termi-
nou com um banho quente no Living Lounge Hostel.
Depois, já recompostos, jantámos nos Armazéns do
Chiado e cantámos os parabéns ao professor Couto
que completava meio século.
Dia 2: Santos, Belém
A alvorada foi cedo. Depois de uma
noite bem dormida (ou não!) e de um
pequeno-almoço qb, o motorista
levou-nos à Barraca. Às 10h00, com o
bilhete na mão, já estávamos prontos
para assisr à peça "1936 - O ano da
morte de Ricardo Reis". Enquanto
não nos mandaram entrar, o profes-
sor Couto, como "entertainer", decla-
mou o poema "Fim" de Mário de Sá-
Carneiro.
"Eu quero, por
força, ir de burro!"
Uma adaptação do romance de Saramago muito bem conseguida,
resultando num espetáculo muito dinâmico e descontraído, com de-
sempenhos muito interessantes, nomeadamente o do ator Ruben
Garcia, no papel de Fernando Pessoa, pela energia, gestualidade e
palavreado. Um Fernando Pessoa que primeiro "estranha-se, mas de-
pois entranha-se". Valeu mesmo a pena!
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Antes de ir para os Prazeres, Fernando
Pessoa tirou uma foto connosco. Hã-hã!