CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS
A importância do magnésio
O
magnésio foi desco-
berto por Joseph
Black nos arredores da cidade gre-
ga “Magnésia”, daí o seu nome.
Este mineral regula aspetos funda-
mentais do metabolismo celular,
tais como a síntese do DNA, mas
o seu efeito no organismo só é
potenciado ser for tomado em
simultâneo com as vitaminas D3 e
K2. Este mineral regula de forma
decisiva o sistema nervoso, a ativi-
dade do coração e o controlo mus-
cular, nomeadamente as cãibras.
Controla, igualmente, a entrada e
saída do cálcio na célula.
Uma boa parte do magnésio
está presente nos ossos, sendo,
assim, aconselhável que, antes de
ser tomado, se pesquise, numa aná-
lise ao sangue, as dosagens do cál-
cio, do fósforo, da vitamina D e do
magnésio, nomeadamente quando
o quadro clínico é de osteoporose.
Existem várias doenças associa-
das à carência de magnésio, tais
como, arritmia cardíaca, insuficiên-
cia cardíaca, epilepsia, glaucoma e
enxaquecas, entre outras. Como
forma de prevenção destas doen-
ças, a nossa alimentação deve ser
variada e incluir os alimentos ricos
em magnésio, como são os casos
dos espinafres, brócolos, nabiças,
aipo cru, tomate, sementes de
linhaça, amêndoas, nozes, caju,
abacate, grão de sésamo e abóbora.
O magnésio só deve ser toma-
do como complemento alimentar
após uma análise ao sangue, de
acordo com o referido anterior-
mente, porque não existem receitas
universais (cada pessoa é um caso)
e não se justifica tomar este mine-
ral se não existir carência compro-
vada por análise.
Na necessidade de tomar mag-
nésio, as melhores formas de
suplemento são: citrato de magné-
sio, magnésio di-malato, magnésio
bis-glicimato e carbonato de mag-
nésio.
Já as formas menos aconselhá-
veis de magnésio são: óxido de
magnésio, glutamato e aspártico de
magnésio.
A resposta à quantidade está nas mãos
U
m dos problemas da
nossa alimentação,
para além da qualida-
de, está na quantidade daquilo que
se come. Se se comparar o diâme-
tro dos pratos atuais com o dos
nossos avós, existe uma substancial
diferença, para mais, atualmente.
Existem fatores psicológicos
que explicam por que muitos de
nós não temos capacidade para
regular o que comemos. Por exem-
plo, “Se vou a um sítio e pago,
então vou comer até ao fim”. Esta
situação é um reflexo instintivo.
Um estudo recente, de investi-
gadores da Universidade de Cam-
bridge e de Oxford, publicado no
British Medical Journal, em 2015,
indica que se utilizarmos um prato
ligeiramente mais pequeno, o
número de calorias a menos varia
entre 150 a 200.
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Queres saber as quantidades certas?
Usa as MÃOS …...
Assim, a dose indicada de um
“bife” são cerca de 100gr, o que
equivale à palma da mão.
Duas mãos cheias é a porção
certa em relação aos “vegetais”.
O “