Jornal ECOESTUDANTIL, n.º 30, jan. 2018 Jornal EcoEstudantilESJAC jan 2018 | Page 6

CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS A importância do magnésio O magnésio foi desco- berto por Joseph Black nos arredores da cidade gre- ga “Magnésia”, daí o seu nome. Este mineral regula aspetos funda- mentais do metabolismo celular, tais como a síntese do DNA, mas o seu efeito no organismo só é potenciado ser for tomado em simultâneo com as vitaminas D3 e K2. Este mineral regula de forma decisiva o sistema nervoso, a ativi- dade do coração e o controlo mus- cular, nomeadamente as cãibras. Controla, igualmente, a entrada e saída do cálcio na célula. Uma boa parte do magnésio está presente nos ossos, sendo, assim, aconselhável que, antes de ser tomado, se pesquise, numa aná- lise ao sangue, as dosagens do cál- cio, do fósforo, da vitamina D e do magnésio, nomeadamente quando o quadro clínico é de osteoporose. Existem várias doenças associa- das à carência de magnésio, tais como, arritmia cardíaca, insuficiên- cia cardíaca, epilepsia, glaucoma e enxaquecas, entre outras. Como forma de prevenção destas doen- ças, a nossa alimentação deve ser variada e incluir os alimentos ricos em magnésio, como são os casos dos espinafres, brócolos, nabiças, aipo cru, tomate, sementes de linhaça, amêndoas, nozes, caju, abacate, grão de sésamo e abóbora. O magnésio só deve ser toma- do como complemento alimentar após uma análise ao sangue, de acordo com o referido anterior- mente, porque não existem receitas universais (cada pessoa é um caso) e não se justifica tomar este mine- ral se não existir carência compro- vada por análise. Na necessidade de tomar mag- nésio, as melhores formas de suplemento são: citrato de magné- sio, magnésio di-malato, magnésio bis-glicimato e carbonato de mag- nésio. Já as formas menos aconselhá- veis de magnésio são: óxido de magnésio, glutamato e aspártico de magnésio. A resposta à quantidade está nas mãos U m dos problemas da nossa alimentação, para além da qualida- de, está na quantidade daquilo que se come. Se se comparar o diâme- tro dos pratos atuais com o dos nossos avós, existe uma substancial diferença, para mais, atualmente. Existem fatores psicológicos que explicam por que muitos de nós não temos capacidade para regular o que comemos. Por exem- plo, “Se vou a um sítio e pago, então vou comer até ao fim”. Esta situação é um reflexo instintivo. Um estudo recente, de investi- gadores da Universidade de Cam- bridge e de Oxford, publicado no British Medical Journal, em 2015, indica que se utilizarmos um prato ligeiramente mais pequeno, o número de calorias a menos varia entre 150 a 200. Página 6 Queres saber as quantidades certas? Usa as MÃOS …... Assim, a dose indicada de um “bife” são cerca de 100gr, o que equivale à palma da mão. Duas mãos cheias é a porção certa em relação aos “vegetais”. O “