Jornal do Clube de Engenharia 582 (Setembro de 2017) | Page 3

SETEMBRO DE 2017 ELEIÇÕES 2017 Renovado, Conselho Diretor se mobiliza em defesa da engenharia Conselheiros eleitos comemoram a vitória na festa da posse. O processo eleitoral, seja ele para eleição de nova diretoria, para a renovação do terço do Conselho Diretor ou para a comissão executiva das Divisões Técnicas Especializadas, sempre foi um momento de construção na história centenária do Clube de Engenharia. Como em anos anteriores, chapas apresentaram seus programas, confrontaram ideias e buscaram na unidade a força para enfrentar as questões que, acima de tudo, ameaçam a soberania nacional. Há muitos anos o pleito eleitoral não ocorria em conjuntura tão conturbada, com a própria democracia em risco e bens públicos leiloados à iniciativa privada. No dia 11 de setembro tomaram posse aqueles que, no Conselho, enfrentarão os desafios que se apresentam. Maria Glícia da Nóbrega Coutinho foi a responsável por conduzir o processo eleitoral de 2017. “O Clube é a casa do engenheiro. É o fórum propício para as discussões da categoria, levando em conta as prioridades para a soberania e o desenvolvimento econômico com inclusão social. Para além do exercício cidadão de escolher seus representantes, essa é uma oportunidade de nos organizarmos e pensarmos juntos a nossa colaboração para um projeto de país”, destacou. O presidente Pedro Celestino encerrou a assembleia com um alerta que transcrevemos no editorial, página 2 desta edição. O posicionamento expresso representa hoje a visão da diretoria do Clube de Engenharia e uma prioridade nas ações do Conselho Diretor no próximo triênio. Foram eleitos para compor o terço do Conselho Diretor para o triênio 2017 – 2020, por ordem de votação: Iara Maria Linhares Nagle, Maria Alice Ibañez Duarte, Bruno Contarini, Sergio Niskier, Sérgio Medina Quintella, Alberto “O Brasil entrou em liquidação. Devemos resistir” Iara Nagle, conselheira mais votada fala em nome dos eleitos. “Que tenhamos a coragem de defender as empresas geradoras da boa tecnologia, não permitindo sua destruição com a indesejada invasão estrangeira. Está havendo um verdadeiro desmonte da engenharia nacional. O Brasil entrou em liquidação. Devemos resistir. Fazer propostas e um trabalho forte junto ao Legislativo e Judiciário nacional, e diretamente junto à opinião publica, de forma didática e direta, buscando a valorização da soberania e da engenharia nacional. Devemos ir para as ruas, através das redes sociais, para impedir esse sucateamento da nossa tecnologia. Esse foi o tom do discurso de posse proferido por Iara Maria Linhares Nagle, representando, como a mais votada, seus colegas recém- eleitos. (...) “Talvez tenhamos que nos reinventar. Este talvez seja o compromisso que devemos assumir Balassiano, Alcides Lyra Lopes, Eduardo José Costa König da Silva, Guilherme de Oliveira Estrella, Leon Clement Rousseau, Guaraci Corrêa Porto, Cesar Duarte Pereira, Nilo Ovídio Lima Passos, Olga Cortes Rabelo Leão Simbalista, Ceres Regina de Santa Rosa, Carlos Sezinio de Santa Rosa, Francisco Petruccelli, Jorge Ricardo Bittar, Irineu Soares, Arnaldo Silaid Muxfeldt, Benedicto Humberto Rodrigues Francisco, Fernando José Correa Lima Filho, Alcebíades Fonseca, Estellito Rangel Junior e Rafael Oliveira da Mota. Leia mais: bit.ly/posseconselheiros neste novo mandato. Mudar. Mudar corajosa e relevantemente (...) ajudar na busca do resgate da valorização da área tecnológica do País e da interlocução com representantes na política da engenharia. Um “Basta!” à crise que o país atravessa. “Esse trabalho deve começar já. Não podemos esperar 2018”, ressaltou Iara. 3