4 Israel e o Conflito Árabe-Israelense
Apesar de forçadamente dispersos durante quase mil e novecentos anos , os judeus nunca deixaram de clamar por Sião e Jerusalém .
O Livro de Isaías diz : “ Por amor a Sião não calarei ; por amor a Jerusalém não me aquietarei ...”
Para além de exprimirem este anseio através das preces , sempre houve judeus a viverem na terra de Israel , e designadamente em Jerusalém , apesar de verem a sua segurança física ameaçada .
De fato , desde o século XIX os judeus têm vindo a conformar a maioria da população da cidade . Por exemplo , segundo o Diccionario Político del Estado de Israel , os judeus constituíam 61.9 % da população de Jerusalém em 1892 .
A ligação histórica e religiosa com Jerusalém ( e Israel ) é especialmente importante porque alguns árabes pretendem rescrever a história afirmando que os judeus são “ ocupantes estrangeiros ” ou “ colonialistas ” com nenhuma ligação real com o território . Estas tentativas de negar a legitimidade de Israel são comprovadamente falsas e precisam ser expostas como as mentiras que são . Ignoram , ainda , integralmente o “ inconveniente ” fato de que quando Jerusalém permaneceu sob o poder dos muçulmanos ( p . ex ., os otomanos e , mais tarde , os jordanianos ), foi sempre negligenciada . Nunca foi um centro político , religioso ou econômico . Por exemplo , durante o período de domínio jordaniano de 1948 até 1967 , praticamente nenhum líder árabe a visitou , e nenhum membro da Casa de Saud na Arábia Saudita foi orar na Mesquita de Al-Aksa em Jerusalém Oriental .
O Sionismo representa a procura da autodeterminação nacional dos judeus .
Apesar da saudade por um território judeu datar de milhares de anos e de ter marcado presença nos textos clássicos judeus , ela entronca com a realidade contemporânea .