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foram registradas 190 agressões e a maioria foi
provocada pela polícia.
Este não é um problema novo, todavia o Estado
brasileiro não efetuou medidas para alterar a situa-
ção, de acordo com a ONG Repórteres Sem Frontei-
ra. A organização também aponta que, na América
Latina, o Brasil é o segundo país mais perigoso para
os profissionais, ficando atrás apenas do México, e
a maioria dos crimes envolvem investigadores de
corrupção e crime organizado em cidades pequenas
e médias do país.
Jornalistas mortos até o dia 1 de Maio de 2018
em todo o mundo
Em 21 de fevereiro o jornalista e sua noiva, Mar-
tina Kusnirova, foram baleados na aldeia em que
moravam. O seu último artigo, inacabado, continha
denúncias
de
ligações
entre
políticos
e
a
“Ndrangheta, a máfia calabresa”.
Cinegrafista sendo atacado com spray de pimen-
ta, em 2013.
Sob uma perspectiva nacional, as manifestações
Dessa maneira fica evidente que o jornalismo
que ocorreram no Brasil em 2013 e 2014 (como ou-
tras) foram acompanhadas de violência e agressões
generalizadas, onde os jornalistas que cobriam os
atos também foram agredidos. Segundo a Associa-
ção Brasileira de Jornalismo de Investigação,
de risco, seja ele cobertura de guerras, catástrofes
ou operações policiais, requer do profissional um
preparo. A preparação não pode se limitar a técni-
cas de segurança, pois apesar de sua vida correr pe-
rigo,
recursos
como
acesso
à
internet,
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