INTERPRESS (Junho, 2018) | Page 32

Interpress simpatia”, relata. Nessa perspectiva da zona de conflito destaca- se os contabilizados casos de prisões, sequestros e agressões aos jornalistas, que também são alvo de ameaças, legislações restritivas e censuras de Es- MUNDI Online MUNDI News Síria. O governo gosta de capturar jornalistas es- trangeiros para ter controle sobre o que será noti- ciado e poder fazer negociações. Eles se conside- ram jogadores na relação com a mídia”, explica. A título de exemplificação temos que nos últi- tado, por exemplo em países em situações extre- mos seis meses Caruana Galizia e Jan Kuciak fo- mas, como a Coreia do Norte, Cuba e Síria. Nesse ram assassinados em Malta e na Eslováquia, res- sentido percebemos que até uma cobertura jorna- pectivamente. Galizia tinha acabado de publicar lística acerca de determinado Estado está sujeita em seu blog, Running Comentary, uma acusação ao sequestro de profissionais, caracterizando des- contra Keith Schemberi, o chefe de gabinete do se modo um regime autoritário, sequestros que primeiro-ministro Joseph Muscat, apontando não ganham reconhecimento devido, visibilizados uma suspeita de enriquecer através da sua in- apenas em casos extremos. Hamoud Almahmoud, editor-chefe da revista e portal sírios Aliqtisadi, ressalta os entraves im- postos pelos regimes autoritários. “Ser um profis- fluência no governo, quando foi morta na explo- são do carro em que dirigia, em 16 de outubro de 2017. Até o início de maio, 32 jornalistas já haviam sional que busca a verdade é a coisa mais difícil na sido mortos de acordo com a Federação Internaci- onal dos Jornalistas, um número alarmante para o curto intervalo de quatro meses, Kuciak está entre as vítimas. Charge sobre a intolerância do Estado de Israel com os jornalis- tas. 32