Interpress
simpatia”, relata.
Nessa perspectiva da zona de conflito destaca-
se os contabilizados casos de prisões, sequestros e
agressões aos jornalistas, que também são alvo de
ameaças, legislações restritivas e censuras de Es-
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Síria. O governo gosta de capturar jornalistas es-
trangeiros para ter controle sobre o que será noti-
ciado e poder fazer negociações. Eles se conside-
ram jogadores na relação com a mídia”, explica.
A título de exemplificação temos que nos últi-
tado, por exemplo em países em situações extre- mos seis meses Caruana Galizia e Jan Kuciak fo-
mas, como a Coreia do Norte, Cuba e Síria. Nesse ram assassinados em Malta e na Eslováquia, res-
sentido percebemos que até uma cobertura jorna- pectivamente. Galizia tinha acabado de publicar
lística acerca de determinado Estado está sujeita em seu blog, Running Comentary, uma acusação
ao sequestro de profissionais, caracterizando des- contra Keith Schemberi, o chefe de gabinete do
se modo um regime autoritário, sequestros que primeiro-ministro Joseph Muscat, apontando
não ganham reconhecimento devido, visibilizados uma suspeita de enriquecer através da sua in-
apenas em casos extremos.
Hamoud Almahmoud, editor-chefe da revista e
portal sírios Aliqtisadi, ressalta os entraves im-
postos pelos regimes autoritários. “Ser um profis-
fluência no governo, quando foi morta na explo-
são do carro em que dirigia, em 16 de outubro de
2017.
Até o início de maio, 32 jornalistas já haviam
sional que busca a verdade é a coisa mais difícil na sido mortos de acordo com a Federação Internaci-
onal dos Jornalistas, um
número alarmante para o
curto intervalo de quatro
meses, Kuciak está entre as
vítimas.
Charge sobre a intolerância do
Estado de Israel com os jornalis-
tas.
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