Março 2018
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Não é com receitas do FMI que se constrói o futuro
O FMI continua a defender os interesses do grande capital, insistindo nas velhas recomendações ao Governo português, que no passado recente semearam o desemprego e a emigração em massa, o crescimento da injustiça e das desigualdades, o estrangulamento económico e o desespero e a miséria para milhares de trabalhadores e a generalidade do povo português.
Mais uma vez, o FMI contesta a actualização do Salário Mínimo Nacional, alega uma inexisten-
-te subida excessiva de salários, confirma o seu objectivo de sempre de destruir os direitos individuais e colectivos dos trabalhadores e os seus conteúdos valorativos consagrados na contratação colectiva e persiste em defender a alteração da lei dos despedimentos, para os tornar ainda mais fáceis e baratos e generalizar a precariedade, de forma a dar sequência à política de exploração e empobrecimento que o povo derrotou nas últimas eleições.
Instante Sindical
A CGTP-IN rejeita todas as pressões e chantagens externas e internas
Acção de denúncia e protesto sobre
a actuação da ACT
Na sequência da falta de resposta da Autoridade para as Condições de Trabalho às solicitações dos Sindicatos, assim como os muitos casos em que a sua intervenção foi defíciente ou as situações em que as sanções aplicadas não foram cumpridas perante a passividade deste organismo, a União de Sindicatos de Lisboa-CGTP-IN levou a cabo, no dia 28 de Fevereiro, uma acção de denúncia e protesto, junto do Ministério do trabalho, que tutela este organismo.
Nesta acção foram apresentados os casos mais flagrantes de falta de actuação ou intervenção deficiente da ACT no distrito de Lisboa e aprovada uma moção que foi entregue naquele Ministério, juntamente com uma listagem destes casos, recolhidos nos vários sectores. Ver MOÇÃO