Inominável Nº 4 | Page 19

19

Nº 4 - Junho, 2016

apanhámos o comboio para o centro da cidade. Fomos passear durante o dia, e à noite apanhámos o avião para Istambul, onde só ficámos por uma hora (ou menos). Depois de Istambul, fomos para Antalya, num voo de menos de uma hora em que eu disse que não ia dormir mas menti.

Chegados a Antalya, estava eu podre de sono, vem um dos professores de lá a dizer que nos vai levar até ao hotel dos professores, onde as famílias estavam à nossa espera para nos levar para Manavgat, a cidade onde vivem. Nesse dia fomos à praia, a maioria do grupo, para nos conhecermos antes de estarmos na escola. Descobri duas coisas nesse dia. Uma delas foi que a mãe da Selen (a rapariga com quem fiquei) é um género de “presidente da câmara” naquela cidade, e a outra foi que eles não tinham wi-fi em casa. Por isso durante a semana, de cada vez que íamos a um café lá ia eu pedir a palavra passe do wi-fi, acompanhada pela minha tradutora.

Aquilo de que eu me lembro melhor foi de estarmos num café (não todos, porque aí seríamos pelo menos 40, mas uma grande parte) e eu e a Andreia decidimos ir pedir um café para mim e um crepe para ela. Então nós chegámos ao balcão, pedimos o que queríamos, e o empregado diz-nos que não consegue perceber o que estamos a dizer e vai chamar outro.

Com o outro foi a mesma coisa: estivemos meia hora a tentar explicar o que queríamos, para no fim ele nos dizer