Neste novo modelo, observa-se um marco legal mais transparente, objetivo e equitativo para toda a organização municipal e direcionado para promover e regular a ação municipal
como uma gestão relacional. O decisivo para a administração
passa a consistir em que os serviços e benefícios financiados
com fundos públicos se integrem em uma gestão de programas
e projetos com entidades e empresas da sociedade civil, financiados sejam com recursos próprios ou provenientes de outras
administrações públicas ou fundos privados. De tal maneira que
melhore a capacidade de resposta da cidade aos desafios de
progresso econômico e social com os quais se defronta.
Desse modo, multiplica-se a ação de todos os recursos da
cidade e se garante maior impacto dos mesmos para a cidadania.
A nova governança exige romper com a cultura de considerar o cidadão como cliente ou usuário dos serviços públicos.
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Governança Democrática: Construção coletiva do desenvolvimento das cidades