Assim, comparado ao modelo de governo provedor e
centrado na gestão de recursos próprios, que leva à perda do seu
peso social e político, aqui a prefeitura ganha em protagonismo
político e peso social, liderando um projeto de toda a cidade para
fazer frente à crise social e às transformações estruturais.
Nesta perspectiva, trata-se de maneira especial de desenvolver uma boa gerência dos recursos públicos. Mas, neste caso,
o fundamental já não é a relação isolada dos serviços municipais
com seus clientes e usuários, mas, sim, assegurar que o investimento responda aos objetivos do conjunto dos atores da cidade,
que exista complementaridade e não concorrência entre os
recursos da sociedade civil e os da prefeitura. E, muito especialmente, que sejam promovidos programas e projetos em rede
que articulem de modo planejado recursos públicos e privados.
Desse modo, multiplica-se a ação de todos os recursos da cidade
e se garante maior impacto dos mesmos para a cidadania.
Governança Democrática: Construção coletiva do desenvolvimento das cidades
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