embora desejável, a leitura dos capítulos antecedentes
ou posteriores.
Nesta nova edição, o segundo capítulo, intitulado Governança: uma nova arte de governar, introduz e explicita as diferenças entre os conceitos de governabilidade, governança e
bom governo. É um capítulo analítico e conceitual, cujo objetivo é distinguir os principais tipos de governo e modos de
governar observados nos regimes democráticos. A conclusão é
que o governo relacional, por meio da governança democrática, em cuja base está a gestão relacional ou a gestão das
interdependências entre agentes e setores da cidadania, é o
governo que corresponde à sociedade do conhecimento ou
sociedade em rede.
O terceiro capítulo, Governança Democrática: construção
coletiva do desenvolvimento humano, discute a finalidade e as
características distintivas da governança e da gestão relacional
como arte de governar. Este capítulo identifica e descreve as
grandes mudanças sociais em curso nas nossas cidades e municípios e que hoje estão moldando as novas agendas políticas.
O capítulo seguinte descreve a crise política que as
mudanças sociais têm provocado no modo de governar denominado “gerencialismo”, que esteve em voga até o final da
década de 90.
Por outro lado, no quinto capítulo é reforçado o papel da
democracia – entendida, sobretudo, como eleição e representação –, tanto como valor e fim quanto como meio para o
desenvolvimento social contemporâneo. Também é analisado o
novo papel do político eleito como uma das chaves para a qualidade democrática.
O sexto capítulo identifica as principais características da
liderança relacional ou representativa, que aparece como o
principal agente da mudança direcionada para o desenvolvimento humano.
36
Governança Democrática: Construção coletiva do desenvolvimento das cidades