desenvolver uma ação social global. Só assim poderão ser dadas
oportunidades à equidade na sociedade do conhecimento.
A criação de conhecimento vem sendo o primeiro fator
gerador de renda, e os domínios social e empresarial se consolidam por esta via, como já observado por sociólogos e economistas como J. K. Galbraith, A. Gouldner, N. Bentham e
A. Touraine. São os novos intelectuais, a inteligência, ou uma
nova classe dirigente, cujos instrumentos de poder são a capacidade de criar e gerir conhecimentos.
Junto a este novo fator diferencial dos processos de desigualdade contemporâneos, encontramos outras singularidades específicas.
Em primeiro lugar, a dualização da estrutura ocupacional
urbana. A terceirização nas cidades se desenvolve em dois
polos muitos diferentes, o crescimento dos serviços avançados
que requer uma força de trabalho muito qualificada e,
também, o incremento do terciário de baixa qualificação,
muito relacionado com o 2V