tégias territoriais mais amplas que o próprio município,
a própria região e o país.
•
Esperança realista no futuro, que permita ver além da
realidade, se esta é sombria (“Queremos promessas,
não mais a realidade”, diziam os argentinos durante
uma de suas crises econômico-financeiras), e que gere
expectativas racionais nas inversões de capitais e nos
esforços humanos.
•
Legitimação e reconhecimento social da pessoa e da
instituição promotora.
•
Respeito e confiança na atuação dos outros atores, que
é a base para a geração do capital social.
• O apoio social e a participação cidadã. As estratégias e os
principais projetos estruturantes devem dispor de um
importante apoio social, e este será mais efetivo se a participação cidadã for estimulada e entendida em dois sentidos:
como garantia de que seus principais desafios e expectativas serão considerados nas estratégias, e como condição
para sua responsabilização e envolvimento social gerador
de capital social.
• A existência de lideranças formais e informais entre os atores
institucionais-chave, com capacidade de aglutinar e representar a maioria dos interesses, pactuar e respeitar institucionalmente suas decisões. A liderança principal deve
corresponder, como já assinalamos, à instituição mais
democrática, isto é, a escolhida por toda a cidadania. Do
contrário, nos encontraríamos com uma liderança corporativa a partir da qual não é possível construir o interesse
geral, uma vez que se reduz ao corporativo. Como assinala
J. Subirats, “o grau de liderança das instituições representativas no processo de governança das comunidades vai
derivar de sua capacidade para envolver o restante dos
Governança Democrática: Construção coletiva do desenvolvimento das cidades
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