GERALDOPOST 2018 2018 | Page 17

centro de acolhida para mulheres trans faz belo trabalho de ressocialização e busca dar cultura, amor e atenção a 30 meninas

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em só de ações comerciais

vivem o mundo LGBT, especialmente o público Trans, tão vulnerável e marginalizado pela sociedade. A "Casa Florescer", que abriga 30 mulheres, em um espaço na região central da cidade de São Paulo ), um verdeiro marco de cultura e resistência, em uma região degrada e de fácil acesso á criminalidade e prostituição.

"As meninas", como são chamadas pelo coordenador do espaço, Alberto Silva, auto se intitulam como travestis e ou como mulheres transexual e tem idade variada entre 18 e 64 anos.

"Neste mês tivemos o encontro intergeracional, outras ações focadas em autoestima, empoderamento e representatividade com o pessoal do Senac, fechamos o mês com o 'Dia do Desafio', voltada à questão do esporte", conta Silva que cuida do espaço com olhos de lince, e fala orgulhoso do projeto.

"O repasse [de verbas] é feito pelo poder público, pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social - SMAD e grande parte a gente procura articular com empresas que nos apoiam na causa, para sair da zona de acolher e dar alimentação, a gente procura fazer coisas diferenciadas, gerar outras possibilidades", conta. O apoio de empresas, que são de grande importância devido complexibilidade do serviço., é escasso, porém existem muitas parcerias.

As parcerias variam bastante, desde pessoas físicas à pessoas jurídicas. "Verbas maiores, são sempre vinculadas com grandes empresas. As nossas são pequenas, são pessoas que de certa forma contribuem, seja no trabalho voluntário, ou quando tem uma ação pontual, a gente desenvolve junto".

INTERESSE SOCIAL

Na coletiva de imprensa da "Parada do Orgulho LGBT", a Uber e a Skol foram questionados, por um dos participantes, sobre o apoio que as empresas dão à coletivos e ONGs, ambos os representantes não souberam responder o por que da negativa em apoiar a "Casa Florescer".

"Foi justamente em função de muitas vezes o foco se manter somente na 'Casa 1'. Eu tenho uma articulação boa com o Iran [Giusti] da Casa 1, e admiro muito o trabalho. Mas dependente muito da imagem que é comercializada. Quando se fala de travesti e transexual as pessoas ainda têm muito preconceito", completa Silva.

CASA FLORESCER:

Rua Prates, 1101. Bom Retiro. (11) 3228-0502

Alberto Silva, coordenador da casa Florescer

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